Expedição Centenária Roosevelt-Rondon   3ª Parte – XLII

Dr. Marc e suas anotações

Pousada Rio Roosevelt ‒ Aripuanã – II 

12.11.2014 (quarta-feira) – KM 711 – KM 718   

Saímos um pouco tarde da Pousada e ainda tínhamos uma longa caminhada até o Rio. Partimos do Porto do Vitão (07°42’59,9” S / 60°55’14,6” O) juntos já que existiam muitas corredeiras pela frente. A uns 700 metros resolvemos, por segurança, passar à sirga sem grandes problemas e continuamos colados à margem esquerda como recomendara o Kleber, mais algumas corredeiras pequenas e de repente a temível Cachoeira Samaúma acostamos e enquanto fui à frente verificar se era possível transpô-la o Cel Angonese achou a entrada da trilha de 250 m que a desbordava. A Samaúma podia ser transposta a remo mas não com os nossos caiaques oceânicos.

Transposição da Cachoeira Carapanã

Transportamos todo o material para uma agradável praia a jusante de uma pequena Capela que os ribeirinhos veneram. No jardim uma grande cruz de metal com a inscrição “Semaúma”, e na capela, diversas muletas, pernas e braços de madeira, fotos, roupas e outros objetos ofertados por crentes agradecidos. O Kleber havia-nos dito que “Semaúma” fora uma menina que morreu, há muitos anos, afogada nas águas da Cachoeira Samaúma e foi enterrada ali mesmo onde hoje é o jardim da atual Capela que mais tarde foi construída em sua homenagem. “Semaúma”, desde então, vem operando verdadeiros milagres.

Meus parceiros ficaram aguardando na praia enquanto eu fui verificar se havia um local de passagem no Canal do Meio ou o Canal da direita já que o Angonese considerara que o da esquerda era inviável para a canoa. Aproei para montante direto para a Samaúma, eu tinha de atravessar o Rio e não queria que a força de suas águas me desviasse para jusante.

Aportei próximo ao Canal do Meio em uma zona de águas calmas e atravessei um banco de areia submerso para analisar o Canal. Tive de escalar diversas rochas para conseguir uma visada mais adequada e por fim constatei que a transposição, por ali, também era inviável. Voltei ao caiaque e naveguei rumo à margem direita que encontrei bloqueada por rochedos. Subi o Rio margeando até que avistei, depois de uma estreita passagem, um Canal que descia sem muito estardalhaço o que poderia significar uma boa alternativa para descermos.

Aportei e novamente tive de escalar os rochedos acompanhando toda a rota até chegar a um lugar de remanso, encontrei, no caminho, uma isca artificial que depois entreguei ao Angonese, havia algumas passagens mais estreitas mas contornáveis até chegar à última abordagem que tinha duas opções, a da esquerda embora mais tranquila tinha à sua frente um paredão que bloquearia perigosamente quem por ali adentrasse e a da direita era mais estreita e de menor calado mas não tinha nenhum obstáculo à sua frente – decidi que naquele ponto cruzaríamos pela direita. Regressei, muito cansado, até a praia e informei a meus companheiros minha decisão. Carregamos os caiaques e a canoa e partimos para a travessia do Canal da Direita.

Na chegada confundi-me com uma das entradas de acesso ao Canal mas voltei a tempo de orientar corretamente os Camaradas, o cansaço começava a prejudicar meu discernimento. Fomos ultrapassando os obstáculos com sucesso até chegar ao último, antes do remanso. Os Camaradas estacionaram diante das duas opções à sua frente e embora eu já tivesse decidido que a melhor era à da direita ultrapassei-os e enveredei pela da esquerda. Passei tranquilamente pela estreita garganta mas depois fui atirado pela torrente veloz contra o paredão de arenito, a proa chocou-se violentamente contra as pedras e o caiaque adernou para a direita e inclinou-se para bombordo empurrando-me para baixo. Segurei-o firmemente, e tentando evitar que ele soçobrasse. O Dr. Marc surgiu, não sei de onde, e me ajudou a mantê-lo fora d’água, retirei a câmera fotográfica e entreguei-a ao Dr. informando-lhe que não conseguiríamos segurá-lo durante muito tempo e a solução era empurrá-lo no sentido da corrente.

Foi o que fizemos, agarrei-me a Cabo Horn e fui conduzindo-o para uma área remansosa. Retirei a água do caiaque enquanto recuperava o fôlego. A “portagem”, os reconhecimentos e agora esse quase naufrágio, o segundo em mais de 40.000 km de navegação em um caiaque Cabo Horn, tinham-me exaurido as poucas forças que ainda me restavam. Naveguei até as rochas onde o Dr. Marc tinha deixado minha câmera, havia perdido, nesta ocasião, meu “Chapéu Bandeirante” e os mapas, continuamos nossa emocionante jornada. As águas continuavam rápidas, as inúmeras ilhas só perdiam em beleza para as do Alto Rio Negro. Tivemos alguns sobressaltos aqui e ali mas nada de muito sério. Relata o Angonese:

Cansaço: a Expedição já dava mostras de estar muito cansada. Logo após o Cel Hiram ter quase virado com seu caiaque, a nossa canoa transpôs uma cachoeira muito revolta com maestria seguindo a rota indicada por nosso esclarecedor, mas foi surpreendida por redemoinhos e correntezas de través que fez com que o Jeffrey novamente perdesse o equilíbrio e caísse n’água novamente. Consegui remar sozinho até uma praia para esgotar a água enquanto o Jeffrey era socorrido pelo Cel Hiram. Entrou um volume grande d’água na canoa mas devido a seus flutuadores laterais ela continuou aprumada. Desta feita foi perdida nas águas revoltas do Rio Roosevelt a Bandeira do Brasil que acompanhava a Expedição desde seu início na Fazenda Baliza, sempre na proa da canoa dos Camaradas. Tive a boa ventura, a destreza e a sorte de nunca ter virado com a canoa.

Para aqueles que se esforçam para preservar a tradição e os bons costumes transcrevo o belo texto que meu caro amigo Cel Eng Higino Veiga Macedo me enviou 3 anos depois:

Diálogo com o Chapéu Bandeirante 

Dia 13 de julho de 2017, cinco da manhã. Barulho na parte alta do guarda roupa do quarto. Um barulho diferente! Alguém batia com insistência de dentro para fora. Pensei estar sonhando. Pensei em pesadelo. Batida insistente como se fora gente de fora chamando gente de dentro, como nas casas da Arte Real.  No guarda roupa algumas lembranças da caserna: Chapéu Bandeirante, facão, coldre sem arma, placas de OM onde servi… Meus troféus de guerra, como disse um sapador. Fiquei intrigado, pelo bater e pelo horário: cinco da manhã.

O horário é o meu horário de levantar todos os dias, mesmo que me deite às três. Adestramento “pavloviano” dos tempos de Tenente de trecho. Nem a idade apaga. Ficou instintivo. Abri a portinhola. Um susto e uma surpresa. Um susto: quem batia era o meu último e velho Chapéu Bandeirante. Um tanto amassado, manchas de barro, carneira rota, barbela desfiando… Uma surpresa: ele falou comigo.

–  Bom dia combatente! Há quanto tempo você não me procura! Anda sumido!

–  Bom dia! É companheiro, depois da reserva, não há como desfrutar de tua sombra! E nem usar de teu prestígio, embora reconheça em você o mais perfeito símbolo militar das Armas. Você faz parte do traje. Os demais são de uso. Desculpe, a mim e a todos: não é desprezo. É relaxo.

–  Sabe que dia é hoje, estradeiro? Hoje, dia 13 de julho de 2017?

Pensei em datas nacionais e não encontrei nada.

Pensei em aniversariante da turma… nada! Aniversariante da família… também, nada!!! Mês de julho não tem feriado, pensei rápido.

–  Meu amigo de grandes e longas jornadas, por mais que eu pense não consigo me lembrar de nada: de feriado, de dia santo, de efemérides! Ajude o já ancião, que chega à casa dos setenta anos!

–  É… sinto–me esquecido. Hoje completo meio século que fui adotado na nossa Arma de Engenharia – dia 13 de julho de 1967. Você, agora velho estradeiro, ainda era “bicho” na AMAN. Aflito, aguardava resultado do “Carro de Fogo”…

Naquela data, sem pompa e sem discursos, foi autorizado meu uso. Nem poderia ser diferente. Havia muito serviço em muitas frentes. Lá, quando comecei a trabalhar, tudo era muito pragmático, sem tempo para cerimônias. Você conhece bem minha história. Andou farejando sobre minha origem!

–  É claro que te conheço! Você foi incorporado no 5º BEC, por ordem do então comandante Carlos Aloysio Weber, cognominado Alemão. Tentei resgatar teu valor como símbolo. Farejei até tua chegada ao Nordeste. Na verdade, pensei que motivaria algumas autoridades para te fazer uma sagração, tanto em Porto Velho quanto nos quartéis onde te usam, de vez em quando, né? Vou te mostrar até uma fotografia onde tu foste apresentado fora do Batalhão, lá no Rio de Janeiro. Em tua homenagem, deixarei os nomes dos que te ostentavam.

Confesso que já quase não segurava as lágrimas. Senti–me um ingrato. Via nele um ícone sagrado. Desvalorizado.

–  Pois é amigo, pensei que teu aniversário fosse se transformar em uma efeméride da Arma Azul Turquesa, mas como sempre, minhas ideias acabam por ficar sepultadas em algum lugar. Eu queria que você fosse usado diariamente, como te usei no Acre e em Rondônia: no trecho, na sede, na guarda de honra, no desfile de sete de setembro… De oficial de Dia! Há coisa mais majestosa que um oficial de Dia? Mas, o que tenho visto é você ser usado apenas no Dia da Engenharia, nas formaturas. Também acho que você é pouco cultuado como Símbolo da Arma. Símbolo de trabalho, abnegação, desenvolvimento, esperança. Símbolo é o que contém uma filosofia em si mesmo. Queria que comemorassem teu aniversário. Feliz aniversário! Muitos anos de vida. Cinquenta anos são meio da vida… Quem sabe um dia se crie o teu dia! E você continua uma lenda, um ícone, um exemplo… como nos Velhos Tempos… Felicidades meu velho Chapéu Bandeirante.

Por fim o Angonese, que tinha uma 2ª via dos mapas, optou por parar numa extensa faixa de areia (07°40’46,8” S / 60°53”16,9” O). Coloquei meu material para secar e ajudei o Angonese catando lenha e na proteção do fogo.

Ouvíamos o ruído dos motores que passavam na BR-230 distante apenas 1.300 m de onde estávamos e, de repente, escutamos, pela primeira vez no Rio Roosevelt, o bufo conhecido de um boto-vermelho ([1]) macho. A presença de um boto em qualquer região é o prenúncio de navegação tranquila a jusante.

Pousada do Vitão.j

As cachoeiras são barreiras geográficas que os botos não conseguem transpor, portanto, isso significava que a partir dali até o Rio Madeira não existia nenhum obstáculo significativo à navegação.

A título de ilustração gostaria de citar o caso do Rio Madeira, onde existem duas espécies de botos-vermelhos que estão separadas por estas barreiras geográficas. No Alto Madeira, existem 16 cachoeiras que separam duas espécies distintas – a Inia boliviensis “endêmica” da região acima das cachoeiras, e a Inia geoffrensis, abaixo delas.

Os Sistemas de Transposição de Peixes construídos nas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio levaram em conta esse fator impedindo, como antes, que os botos, que vivem a jusante destes obstáculos naturais, possam utilizar, agora, estes sistemas para subir o Rio, comprometendo todo o ecossistema a montante das Hidrelétricas. Esta realidade poderá ser alterada num futuro próximo quando a Hidrovia do Madeira for definitivamente implantada. As eclusas vão permitir que os mamíferos aquáticos e peixes as usem para alcançar áreas onde antes a natureza se encarregara impedir. Percorrêramos apenas 07 km.

AC21 (KM 741 – Praia).

13.11.2014 (quinta-feira) – KM 718 – KM 747 

Último dia de navegação no Roosevelt foram 21 dias de muita emoção, aprendizado e camaradagem, com uma breve interrupção de dois dias entre a 1ª e 2ª Fase, totalizando 23 dias. Cada remada fazia‒me recordar a determinação e coragem de um veterano que do alto de seus 68 anos abandonou o conforto e a tranquilidade da longínqua Califórnia para se aventurar nos ermos sem fim de um Rio tumultuário, inóspito por vezes, mas pleno de vida e de uma beleza sem par. Rarefeito em termos de população mas não de hospitalidade, encontramos em cada lar, em cada parada uma mão estendida pronta para dividir conosco o pouco que tinham.

A cordialidade típica do ribeirinho sempre me encantou em cada uma de minhas amazônicas jornadas e continua me maravilhando. A coragem desses homens e mulheres capazes de sobreviver com tão pouco esbanjando tanta alegria e afetividade. Tenho certeza de que este velho Mestre brasileiro de coração e americano por adoção guardará eternamente com muito carinho a odisseia que cumpriu com a fibra e determinação inquebrantável de um guerreiro Mundurucu de outrora e a serenidade ancestral dos Lamas tibetanos. Obrigado, mais uma vez, Dr. Marc pelo convite. Como disse antes mais uma convocação do que um chamado, foi um privilégio participar com o amigo desta épica jornada.

O Angonese, velho amigo, companheiro de outras jornadas, não me surpreendeu, apenas confirmou ser um militar de escol, competente como “Jungle Expert” e remador audaz.

Chegada.

Parceiro para todas as missões, não mediu esforços para que conseguíssemos abreviar o tempo de deslocamento e nos tranquilizasse quanto à segurança e destreza que imprimia na condução da pesada e pouco manobrável canoa. O Angonese permitiu que variásse­mos nosso cardápio da ração americana liofilizada trazida pelo Dr. Marc, com saborosos carreteiros e, principalmente, no Médio e Baixo Roosevelt, com peixes pescados e assados por ele próprio. Nas proximidades da Confluência do Aripuanã encontramos alguns pescadores, que estavam hospedados na Pousada Amazon Roosevelt, que nos presentearam com refrigerantes gelados – muito bem vindos. Aportamos no trapiche da Pousada depois de percorremos 29 km.

Rumo à Balsa (BR‒230).

Nesta pousada, diferente da anterior, o Gerente foi bastante solicito e embora estivesse com a lotação esgotada permitiu que acampássemos nas imediações e desfrutássemos das comodidades das instalações sanitárias, área de lazer e refeições junto com os demais hóspedes. O Dr. Marc, o Cel Angonese e o Jeffrey foram até a Balsa (Vila do Carmo), Rio Abaixo, combinar com o “Pelado” nossa viagem de camionete até Humaitá onde estaria esperando-nos o Sgt BM Douglas para conduzir-nos até Vilhena.

Preferi relaxar e permanecer na área de lazer da pousada, minha missão, finalmente, estava concluída. Nas minhas outras descidas a programação geral, as metas diárias enfim todas as variáveis eram decididas apenas por mim. Nesta missão o Dr. Marc era o coordenador e eu tentei me ater tão somente à segurança no deslocamento, escolha dos acampamentos e contatos prévios para transposição das cachoeiras.

É difícil, para alguém acostumado a liderar, transformar-se, de uma hora para outra, em apenas mais um membro da equipe, tentei cumprir meu papel, por vezes bufei, mas acho que no final conseguimos chegar a um consenso. Agradeço aos meus parceiros a compreensão e a paciência. Minha intransigência quanto aos horários e distâncias diárias a serem percorridas visava tão somente acelerar nossa progressão o suficiente para que, ao enfrentar as grandes Cachoeiras como Carapanã, Apuí e Samaúma tivéssemos tempo suficiente para analisá-las e transpô-las, sem necessitar de socorro de terceiros, desfrutando das suas belezas naturais e curtindo seus desafios.

Ponte da Linha Telegráfica (2015)

Em relação aos equipamentos eletrônicos, que tanto sofreram com a umidade e foram salvos, algumas vezes, pela receita caseira do Angonese – deixar que o arroz lhes absorva a umidade, cito Luiz Cruls:

O caráter mais saliente de toda a região do “Amazonas” é a excessiva umidade da atmosfera. Ao anoitecer, começa o fenômeno a tornar-se sensível; todos os objetos, as roupas, etc., expostos ao ar livre, cobrem-se de forte orvalho. Dentro da mata, a folhagem começa a gotejar, como se fosse devido à chuva. Quem a essas horas, tiver de observar ao ar livre, experimenta grandes dificuldades. Continuamente, as objetivas das lunetas cobrem-se de uma camada de umidade, as imagens dos astros apagam-se, e chegam a desaparecer. Daí a necessidade de haver sempre uma pessoa encarregada de limpar, frequentemente, as objetivas. (CRULS)

O “camarada” Angonese faz uma Ode à sua canoa:

A canoa: a canoa de carga remada pelos Camaradas foi trazida pelo Dr. Marc dos EUA. Com armação de alumínio, lona de nylon verde nas laterais e borracha reforçada no fundo resistiu a 23 dias de navegação por um Rio cheio de obstáculos como paus, troncos, galhos, pedras, correntezas e quedas d’águas de pequeno porte, além do transporte por mais de 1.500 km amarrada sobre reboque. Por duas vezes se fez necessário o remendo de rasgos ocorridos com cola apropriada de fábrica e também com Tape. Mostrou-se capaz de conduzir uma grande carga conduzida por dois remadores.

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 29.10.2021 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Filmete

https://www.youtube.com/watch?v=OQcTRq9sYnY&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=31

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;     

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: [email protected].   

[1]    Boto-vermelho: Inia geoffrensis.