Prevendo o aumento de migrantes no Brasil, na manhã da última quarta-feira, 6, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), compareceu a uma reunião com membros da segurança peruana, em Iñapari.

Autoridades do Peru alinhando questões migratórias com a equipe do Governo. Foto: Clara Vitória/SEASDHM. – Postada em: O Alto Acre

Membros do órgão de assessoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) acompanharam a equipe do governo para conhecer melhor os seus locais de estudo, estreitar as relações das instituições e compreender como funciona o fluxo de migrantes antes deles chegarem ao Acre.

“Quando assumi minha função, senti a dificuldade das relações entre os países, e defini como essencial realizar essas conversas prévias e a troca de informações, facilitando as situações e possibilitando melhores cooperações”, relata Alan Oleskovicz, superintendente da Abin no Acre, que entende que as questões que envolvem o fluxo migratório não são fáceis e questiona as autoridades peruanas sobre diversas problemáticas, na busca de soluções que possam ser apresentadas aos governos.

O coronel da Polícia Nacional de Peru, Manuel Oswaldo Diaz Barco, chefe da divisão de tráfico ilícito de migrantes, acompanhado de policiais que trabalham combatendo o tráfico de pessoas, participou como parte integrante da conversa, dando a perspectiva da segurança peruana.

“Asiáticos, haitianos e colombianos são alguns dos migrantes que passam pelo Peru. Em trânsito para outras localidades, se colocam na posição de possíveis vítimas do contexto da migração”, aponta o coronel Diaz, que se preocupa quanto à regularização dos documentos e intenções daqueles que ingressam ao país.

Maria da Luz, chefe do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos, na ocasião, explicou para as autoridades peruanas como o governo atua auxiliando migrantes e refugiados, com medidas de prevenção, capacitações e o recebimento de migrantes nos abrigos do estado, onde eles são acolhidos e recebem acompanhamentos. Um trabalho que provém apoio social e que necessita da parceria de diversas instituições, como a polícia e as prefeituras dos municípios.

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