Preocupadas com os potenciais impactos sociais e ambientais, organizações indígenas e indigenistas peruanas e brasileiras denunciam a obra da estrada ilegal Jenaro Herrera – Colonia Angamos, em Loreto.
As organizações destacam que as licenças necessárias não foram obtidas e pedem a paralisação de todas as obras. Os impactos potenciais incluem o rápido aumento do desmatamento ao longo da estrada, incentivando a migração, a colonização e a expansão da fronteira agrícola.
Além disso, há a preocupação de que a estrada possa aumentar a vulnerabilidade dos direitos dos povos indígenas, especialmente, os povos indígenas em “isolamento” e os ecossistemas na região.
No Brasil, o Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), também expressam suas preocupações, principalmente, dentro da Terra Indígena Vale do Javari, que abriga setes povos e registra a maior população de povos isolados do mundo.
Hilton Nascimento, do CTI, destaca, entre outras coisas, que a estrada incentivaria o assentamento na região e criaria “uma pressão tremenda” sobre a floresta e os recursos naturais do entorno, principalmente a caça e os peixes, possivelmente levando ao aumento da violência.
Saiba mais em: https://bit.ly/3D55sIM
PUBLICADO POR: CTI – CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA
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