O encontro buscou atrair grandes empresas para investir e fazer parcerias com negócios sustentáveis na Amazônia.
A BioTec-Amazônia participou do evento de lançamento do Instituto Amazônia + 21, que ocorreu na sede da Fiepa, no dia 13 de outubro de 2021. A Organização foi criada pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – Fiero com a participação da Confederação Nacional das Indústrias – CNI. O encontro buscou atrair grandes empresas para investir e fazer parcerias com negócios sustentáveis na Amazônia. Participaram do evento representantes de instituições de fomento ao setor produtivo local e do principal articulador da ação, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – Fiero.
O Diretor-Presidente da Organização Social BioTec-Amazônia, Professor José Seixas Lourenço, que esteve no evento a convite do Presidente da Fiepa, José Conrado Santos, manifestou a todos os presentes a satisfação de estar no lançamento dessa iniciativa. “Está de parabéns a iniciativa do Instituto AMZ+21, bem como o apoio da Fiepa. Nós temos um escritório de articulação público-privado a três anos de modo que esses movimentos são absolutamente convergentes. As Federações estão de parabéns!“
Sustentabilidade – Resultado de um trabalho conjunto entre as federações de indústrias dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão) e Confederação Nacional da Indústria – CNI, a proposta do Instituto é fornecer o apoio necessário para que as empresas locais desenvolvam suas atividades de forma sustentável de acordo com os critérios Environmental, Social and Governance – ESG, com atenção às boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.
O Presidente da Fiero, Marcelo Thomé, apresentou ao público em Belém os detalhes da inciativa e explicou que o Instituto vai integrar ações que antes eram realizadas de forma individual pelas Federações dos estados. “Agora, a partir de uma decisão coletiva que envolveu o Sistema Fiepa, as nove Federações de Indústria da Amazônia Legal passam a ter um projeto em comum que é o fomento aos negócios sustentáveis na Amazônia, e o nosso desafio é criar essa cultura ambiental e socialmente responsável dentro das empresas”.
Segundo Thomé, o Instituto vai estruturar pequenos e médios negócios para que fiquem aptos e possam se conectar às melhores linhas de financiamento e crédito do setor financeiro brasileiro e internacional que sinalizam o desejo de investir em empresas com responsabilidade ambiental, social e com boa governança. “Nosso intuito é ajudar as empresas da Amazônia a se preparem para esse mundo ESG e, ao mesmo tempo, construir soluções financeiras adequadas à identidade empresarial amazônica”, detalha.
Para o Presidente do Sistema Fiepa, José Conrado Santos, o Instituto chega em um momento oportuno para o desenvolvimento da indústria no Estado. “Hoje, as empresas do setor de base florestal estão passando por um momento de grande insegurança jurídica e ficando cada vez mais enfraquecidas. Nós aqui da Amazônia precisamos desse tipo de iniciativa de valorização das nossas empresas locais que tanto contribuem para o bom resultado da balança comercial brasileira”.
Segundo José Conrado, a proposta do Instituto também vai ao encontro de um trabalho de fortalecimento da pequena e média indústria que a Federação realiza no Estado. “O Amazônia+21 é importante para somar esforços no trabalho de valorização da nossa indústria. Esta tem sido a nossa principal bandeira como entidade representativa do setor industrial, por meio da divulgação dos nossos produtos, sempre reforçando a importância de comprar dos fornecedores locais. Também é uma oportunidade de esclarecer sobre a atuação do setor produtivo de base florestal”, avalia o Presidente da Fiepa.
Os processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Amazônia é outro compromisso do Instituto Amazônia+21 que permitirão um novo ciclo econômico de capacitação de pessoas, melhorando o nível de competência profissional da população amazônica com foco na retenção desses talentos nas suas localidades.
Origem do Instituto – O Instituto surgiu a partir das discussões levantadas durante o Fórum Mundial Amazônia+21, em novembro de 2020, no qual o mapeamento de soluções, oportunidades e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia foi uma das principais pautas.
Promovido pela Fiero e Prefeitura Municipal de Porto Velho, por meio da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho – ADPVH, com a correalização da CNI e Instituto Euvaldo Lodi – IEL, o Fórum reuniu especialistas, cientistas, empresas e representantes de vários governos, em debates e estudos que apontaram, entre outras oportunidades, tecnologia e inovação, bioeconomia, indústria verde e mercado de carbono como possibilidades estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico de Rondônia e de toda a Amazônia.
(Com informações da FIEPA)
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