SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pakyî e Tamandua, os dois únicos habitantes conhecidos que vivem na terra indígena Piripkura, tiveram um respiro. A portaria de restrição de uso da terra em Mato Grosso, na qual eles vivem isolados, venceria neste sábado (18), e o temor era de que a Funai (Fundação Nacional do Índio) não a prorrogasse.
Porém, a fundação manteve a proteção legal por mais seis meses. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (17).
Na resolução, o órgão informa que a decisão visa a “dar continuidade aos trabalhos de localização, monitoramento e proteção territorial e física do povo indígena piripkura”. Assim, torna restritos o ingresso, a locomoção e a permanência de pessoas estranhas aos quadros da Funai na área de 242.500 hectares, localizada entre os munícipios de Colniza e Rondolândia.
Um dos indícios de que a portaria não seria renovada foi a escolha do governo federal justamente pela região que abrange o território indígena para lançar, em dezembro de 2020, o primeiro de uma série de “mapas de ouro”, conforme mostrou reportagem publicada pela Folha de S.Paulo e realizada pelo projeto Infoamazonia.
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