O clima seco na região Amazônica nesta época do ano propicia as queimadas. Muitas delas criminosas. A prática comum no estado do Pará está na mira da operação Samaúma. Uma ação conjunta de combate à ilícitos ambientais, iniciada no mês de junho, como detalha o diretor do Ibama Samuel Vieira de Souza.

O que diferencia a operação Samaúma das operações anteriores, a Verde Brasil 1 e 2, é justamente a restrição da área de atuação. As Forças Armadas, Ibama e ICMbio, Polícia Federal, polícias estaduais atuam nas florestas nacionais, áreas de proteção ambiental e reservas indígenas de 26 municípios nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Mato Grosso.

Até agora, o balanço da operação é positivo, inibindo as ações de madeireiros, garimpeiros e a queimada para pasto. Houve apreensão de retroescavadeiras e caminhões, centenas de multas aplicadas e áreas embargadas.

No mês de julho, inclusive, houve uma redução do desmatamento em 30% em relação ao mesmo período de 2020, como explica o General do Exército Sérgio da Costa Negraes.

Para o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão, o fim dos crimes ambientais também depende de outras ações.

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem está em vigor até o dia 31 de agosto sem previsão de prorrogação, mas as Forças Armadas poderão continuar dando apoio logístico para órgãos como ICMBio e Ibama.

Publicado em 18/08/2021 – 20:14 Por Carlos Molinari – Altamira – Pará – Edição: Alessandra Esteves – RADIOAGÊNCIA NACIONAL