Expedição Centenária Roosevelt-Rondon 1ª Parte – XXX

Serra do Amolar

Boca do Cuiabá – Fz S. João – I 

Rondon, esta alma forte que se interna pelo Sertão, na sublime missão de assistir o selvagem, é uma das personalidades brasileiras que mais me impressionam. Rondon dá-me a impressão de uma figura do Evangelho. (Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prospe)

14.08.2017: Ontem, à tarde, uma paisagem magnífica me encantou, desde o Ocidente ‒ a Serra do Amolar. Quando finalmente acampamos na Boca do Cuiabá (17°54’01,83”S / 57°27’39,75”O), fiquei admirando extasiado aquele monumento criado pelo Grande Arquiteto do Universo e cinzelado com esmero invulgar pelas forças da natureza durante milênios.

O Escrínio

 (Manoel de Barros) 

Estamos por cima de uma pedra branca enorme que o Rio Paraguai, lá embaixo, borda e lambe Já posso ver na semiescuridão os canoeiros que voltam da pescaria.

Serra do Amolar, MS (Haroldo Palo Jr.)

A Serra do Amolar marca limite Ocidental da planície pantaneira e delineia caprichosamente o contorno sinuoso no Rio Paraguai. A Serra, qual maestro monumental, rege cada Rio da planura infinita que se rende ao compasso de suas escarpas e, com análogo esmero, determina a conformação das Lagoas e Baías.

A Serra, com quase 80 km de extensão, imergindo deste extraordinário Oceano Fluvial, tem uma biodiversidade ímpar graças a elevações que chegam a ultrapassar os 1.000 m de altitude, abrigando biomas diversos.

Hoje, ao acordar antes do raiar do dia, subi ao convés superior para admirar aquela fantástica obra de arte natural que se metamorfoseava a cada instante pincelada pelos resplandecentes raios do Astro Rei que, inimigo das trevas, afugentava a escuridão tingindo aquele ciclópico maciço de variados matizes. A transformação processava-se lenta e preguiçosamente desde o cume até o sopé, como se o Criador quisesse nos apresentar primeiro o topo desafiador para depois nos mostrar as humildes e acessíveis faldas. Em momentos como este me aproximo do Grande Arquiteto e atinjo uma intensa e indescritível paz interior.

Urubu jangadeiro (Timothy Radke)

Por volta das 08h00, o Dr. Marc Meyers conduziu uma sessão de fotos dos Expedicionários, e, por volta da 09h00, subíamos o Rio Cuiabá, rumo à Fazenda São João. Seguíamos uma rota no sentido NE, deixando a Amolar à nossa popa. Avistamos um urubu jangadeando e devorando uma carcaça de jacaré e veio-me à mente um relato de Roosevelt, também subindo o mesmo Cuiabá: “um jacaré morto flutuava Rio abaixo com um corvo a devorá-lo”.

Era impressionante a quantidade de jacarés e capivaras banhando-se ao Sol nas margens do Cuiabá e a avifauna era, agora, igualmente muito mais densa e variada. Aportamos para o pernoite no Porto Zé Viana (17°37’29,8”S / 56°58’03”O).

15.08.2017: Partimos do Porto Zé Viana, às 05h30, e aportamos no Porto Jofre ([1]) (17°21’56,9”S / 56°46’33”O), por volta das 16h00, do lado do Hotel Pantanal Norte, também conhecido como Hotel do Jamil (km 145 da Rodovia Transpantaneira). Com uma infraestrutura invejável o hotel recebe hóspedes de todo o planeta que desejam conhecer a diversidade da fauna e da flora do bioma mais preservado do Brasil. Por estas felizes coincidências a Dona Benedita, esposa do proprietário do Hotel, Sr. Jamil Rodrigues da Costa, trabalhava no 9° BEC, em Cuiabá, MT, quando eu lá servi, como Tenente, nos idos de 1978/79. Aproveitei a tarde para conhecer as instalações e admirar a fauna que perambula pelas cercanias do Hotel, onde recebem alimentação farta e fácil. Apesar de ter percorrido os mais diversos rincões desta Terra Brasilis aqui encontrei a maior concentração das belas araras azuis. As capivaras perambulam tranquilamente por um banhado que cerca a pousada, paralelo ao Rio, e que no período de estiagem é alimentado por uma bomba d’água que funciona ininterruptamente bombeando água do Cuiabá.

16.08.2017: Partimos na Fênix VI com destino à Fazenda São João (16°56’42,7”S / 56°37’57,5”O), depois de navegarmos por uns 12 km passamos pela Foz do Rio Itiquira e a 6,5 km adiante pela do Rio São Lourenço.

Hotel Pantanal Norte

Reportemos algumas observações do Ex-presidente neste trecho: 

Periquitos e tangarás de cabeça vermelha animavam as árvores sobre nossas cabeças. Uma espécie de casa flutuante, primitiva, estava encostada ao barranco. Numa extremidade dela uma mulher fazia o almoço num pequeno fogão. A tripulação estava em terra. A embarcação era uma das que são verdadeiros armazéns e viajam acima e abaixo pelos Rios, carregadas com o de que mais precisam os habitantes da região, parando nos lugares onde havia fazendas. Eram as únicas casas de comércio que muitos habitantes do interior veem durante anos seguidos. Rodam com a corrente, Rio abaixo e Rio acima são levadas a varejão pelos tripulantes. Às vezes conseguem que algum vapor as reboque. A que encontramos tinha uma parte coberta de zinco; outras a têm cobertas de colmo ou de couro. O Rio ia serpeando pelo vasto pantanal, cortado de restingas e mato. Os dois naturalistas encontravam sempre alguma coisa interessante para contar, de sua experiência passada, sugerida por alguma ave ou animal que se nos deparava. Japins pretos e amarelos, com pequena crista, de duas espécies diferentes, eram vistos pelo Rio. Fazem ninhos em colônias e por elas passamos muitas vezes, ficando os compridos ninhos pendentes de galhos de árvores, diretamente sobre a água.

Cherrie contou haver achado uma dessas colônias construída em torno a uma caixa de marimbondos de vários palmos de diâmetro. Os marimbondos são malignos e irritáveis, e poucos inimigos ousariam aventurar-se a se aproximar de um ninhal que estava sob tão formidável proteção; mas aqueles pássaros nada temiam e em óbvio que não corriam perigo de entrar em conflito com seus perigosos protetores. Vimos um escuro jaburu voando em frente à proa do vapor, emitindo seu canto grave de duas notas. Miller contou que no Orenoco aquelas íbis saqueiam os ninhos das tartarugas do grande Rio. São muito sagazes para achar o ponto em que a tartaruga põe os ovos e, desenterrando-os da areia, quebram as cascas e bebem o conteúdo. (ROOSEVELT)

Portos Zé Viana, Jofre e Fazenda S. João

Aportamos na Fazenda São João, às 11h20 onde tivemos o privilégio de conhecer o Sr. Luís Antônio Fellipe que nos acompanhou em um “tour” pela sede da fazenda onde hospedara-se Roosevelt e mostrou-nos o quarto em que teriam ficado Roosevelt e Rondon:

Roosevelt alojara-se em terra, em um quarto da sala de visitas, e nós, com o nosso “Nyoac” atracado à barranca, ficamos alojados a bordo […]. (CUNHA)

O Luís Antônio enviou-me, mais tarde, como prometera, uma cópia da obra “Viagens e Caçadas em Mato Grosso: Três Semanas em Companhia de Th. Roosevelt” de autoria do Comandante Heitor Xavier Pereira da Cunha. De volta ao Porto Jofre, por volta das 14h00, fizemos uma parada para o almoço, na Residência Pantaneira da Camargo Correia (17°03’24,64” S / 56°37’57,4” O). Retornamos ao Rio Cuiabá e por volta das 16h30 notamos uma intensa agitação e uma enorme concentração de voadeiras próximas à margem direita observando uma onça e seu filhote (17°15’26,8”S / 56°34’55,10”O). O Biólogo Rogério Cunha de Paula afirma que estão investigando:

o uso cevas tanto no Pantanal de Cáceres como na região de Barão de Melgaço e Poconé para facilitar o avistamento de onças. Há alguns anos foram feitas denúncias quanto ao uso de iscas por um empresário estrangeiro que possui pousada na região de Porto Jofre, próximo ao Parque Estadual Estação das Águas. O site da pousada garantia o avistamento do felino e chegava a afirmar que devolveria o pagamento do turista caso não observasse a presença de uma onça. Até hoje não se conseguiu comprovar a denúncia, mas a prática de ceva é apontada por moradores e funcionários de pousadas. (pib.socioambiental.org)

Capivaras no Rio Cuiabá

Relatos Pretéritos  

26.12.1913 

Magalhães 

No dia 26, às 04h00, começamos a viajar em águas do Rio S. Lourenço e às 09h15 minutos encetamos a subida do Rio Cuiabá. (MAGALHÃES, 1916)

27.12.1913 

Roosevelt 

Paramos então em uma grande fazenda de criação para conseguir leite fresco e carne de vaca. Havia várias construções, ranchos e currais junto à margem do Rio, e 50 ou 60 vacas leiteiras estavam reunidas em um curral. (ROOSEVELT)

Pereira da Cunha 

Parávamos em S. José Velho, uma pequena roça em meio daquelas extensões enormes e desabitadas, “estação” onde os navios se abastecem de lenha, e onde se encontra, às vezes, um pouco de leite, carne e uma ou outra galinha. (CUNHA)

Magalhães 

Às 20h30, paramos defronte ao Aterradinho, pequena habitação à margem esquerda do Rio Cuiabá, onde aguardamos o tempo suficiente para que a chegada da Expedição à fazenda de S. João não se verificasse durante a noite. É muito interessante assinalar que o terreno, justificando perfeitamente o nome dado a esse lugar, é aí constituído por camadas de aterro, superpostas provavelmente pelos primitivos habitantes indígenas dessa zona.

Justificam as hipóteses: a exceção da qualidade e da posição das terras nesse ponto, como em outros semelhantemente constituídos e a descoberta de fragmentos de objetos da cerâmica elementar dos aborígines, fragmentos esses encontrados nas escavações locais. (MAGALHÃES, 1916)

28.12.1913 

Rondon 

Ao romper do dia 28, continuamos a subir o Cuiabá; avistamos, à nossa esquerda, uma aldeia de índios Guatós, os “eternos canoeiros” de Couto de Magalhães ([2]) e, antes das 09h00, descobrimos o navio “Mato Grosso”, acompanhado de uma lancha, embarcação em que vinham o Presidente do Estado e pessoas da sua comitiva, desejosos de antecipar os cumprimentos e finezas com que iam acolher o ilustre hóspede do Brasil. Ainda nesse dia os Srs. Roosevelt e Costa Marques, fizeram comigo, uma pequena excursão venatória ([3]). (RONDON)

Sede da Fazenda São João

Roosevelt 

Na manhã de 28 chegamos à sede da grande fazenda de São João, do Sr. João da Costa Marques. Nosso anfitrião e seu filho mais novo João, que era Secretário da Agricultura do Estado, sua encantadora esposa, bem como o Presidente de Mato Grosso com vários outros cavalheiros e senhoras tinham descido o Rio para nos cumprimentar. Desceram um Rio, a várias centenas de quilômetros de distância. Como sempre, fomos tratados com generosa e cordialíssima amabilidade.

Alguns quilômetros abaixo da sede da Fazenda a comitiva foi ao nosso encontro em um vapor de roda na popa e uma lancha enfeitada com bandeiras. A bela casa da fazenda ficava apenas poucos metros afastada da beira do Rio, numa clareira gramada, semeada das nobres árvores que são as palmeiras imperiais. Outras árvores, edifícios de toda espécie, jardins floridos, hortas, campos, currais e pátios de altos muros brancos, ficavam próximos à vivenda.

Um destacamento de polícia do Estado, com banda de música, achava-se formado em frente à casa, e dois mastros haviam sido erguidos, estando um deles já com a bandeira brasileira desfraldada. O pavilhão americano foi hasteado no outro, quando pisei em terra, e a banda tocou os hinos nacionais dos dois países. (ROOSEVELT)

Quarto de Roosevelt na Fazenda São João

Pereira da Cunha

Às 6 e tanto da manhã seguinte, 28, deixamos o Aterradinho, e continuamos a subir o Rio com destino à Fazenda de S. João, a cerca de duas horas de, caminho; antes, porém, de a termos atingido, encontramos o vaporzinho “Mato Grosso”, no qual vinham ao nosso encontro, o Presidente do Estado, comitiva e convidados, mas todos em trajes simples, como convinha, o que muito agradou a Roosevelt, que, perspicaz como é, logo lançou os maliciosos olhos para mim, repetindo: “le rusé commandant…

Comboiados pelo “Mato Grosso”, chegamos, pouco depois das 8 da manhã, ao barranco da bela fazenda, onde, antes já saltara o Presidente do Estado, que veio a bordo dar as boas-vindas ao visitante ilustre. Logo saltamos todos e, ao pormos pé em terra e ao ser içada a nossa bandeira em um dos mastros para isso preparados, uma banda de música entoou o hino nacional; todos a isso assistimos parados, de chapéu na mão ou em continência, e, uma vez a cerimônia terminada, dispúnhamo-nos a caminhar quando em outro mastro, sobe a estrelada bandeira “Yankee” ao som de uma música desconhecida para os meus ouvidos; fizemos todos o que já havíamos feito para com a nossa bandeira, mas ao terminar a nova cerimônia e ao encaminharmo-nos até a casa da fazenda, perguntei a um dos da comitiva, que música era aquela e se por acaso seria o hino do Estado de Mato Grosso!

O homem olhou-me espantado e respondeu: “não, Senhor, é o hino norte-americano, e foi coisa que obtivemos com grandes dificuldades; graças a um disco de gramofone é que nos foi possível fazê-lo hoje executar, mas foi uma trabalheira enorme para escrever as partes organizar, enfim, este conjunto”.

Tive dó do homem no qual, pelo carinho com que falava daquele “tour de force”, se descobria o autor; mas, eu, que conhecia tão bem o belo e imponente hino americano, não podia deixar persistir aquele engano, e, contando antes, como consolo, a história verídica de um nosso navio de guerra que, em um porto do Japão, executou uma música qualquer, com todas as continências e salvas da pragmática na suposição de que fosse o hino japonês, desfiz o engano do pobre homem, cuja explicação tão interessante quanto a “gafe”.

Naturalmente, o disco do gramofone tinha, indicando uma música ou canção americana – “american song” – os homens traduziram a coisa como – Hino americano – e, com entusiasmo e segurança, aplicaram-no ao içar da bandeira… E eu sempre queria saber o que teria pensado Roosevelt a respeito de tal extravagância.

Com o nosso hóspede em “grand ténue” ([4]), isto é, de paletó vestido, penetramos na boa e confortável casa da vasta Fazenda de S. João, pertencente ao Sr. João Epifânio da Costa Marques, fazenda com cerca de quarenta léguas quadradas de terras e 40.000 cabeças do gado vacum. (CUNHA)

29.12.1913 

Rondon 

Mas, no dia imediato, 29 de Dezembro, choveu tanto, que não foi possível tirar partido das caçadas, nem assistir ao rodeio em que deveriam figurar seis mil rezes, tocadas e reunidas por vaqueanos a cavalo. (RONDON)

Onças no Rio Cuiabá

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 01.07.2021 –  um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Filmetes 

https://www.youtube.com/watch?v=_fCg7y98JIU 

https://www.youtube.com/watch?v=GPT99KsJjD8&t=38s 

https://www.youtube.com/watch?v=z6sVrma9a24 

https://www.youtube.com/watch?v=zlPfAYWRGpA&t=18s

Bibliografia 

CUNHA, Comandante Heitor Xavier Pereira da. Viagens e Caçadas em Mato Grosso: Três Semanas em Companhia de Th. Roosevelt – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Livraria Francisco Alves, 1922.

MAGALHÃES, Amílcar A. Botelho de. Anexo n° 5 – Relatório Apresentado ao Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon – Chefe da Comissão Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Papelaria Macedo, 1916.

RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C., 1916.

ROOSEVELT, Theodore. Através do Sertão do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1944.   

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: [email protected].

[1]    Porto Jofre não é sequer uma vila. Antes da Transpantaneira chegar até ali, era apenas a Fazenda São José, apenas um ponto de referência no caminho de terra que chegaria até Corumbá. Quis o acaso que a estrada terminasse ali, e o lugar entrou nos mapas meio sem querer com o nome de uma outra grande fazenda da região: a Jofre. E por ser um porto de barcos de pesca, um dos poucos pontos habitados na divisa dos dois Estados, o local passou a chamar-se Porto Jofre e a Fazenda São José foi transformada num Hotel Fazenda quase que exclusivamente para pescadores. (Portal Pantanal)

[2]    José Vieira Couto de Magalhães. Região e Raças Selvagens do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro ‒ Tipografia de Pinheiro e Cia, 1874.

[3]    Composição poética cujas personagens são caçadoras.

[4]    Grand tênue: grande estilo.