Os conflitos fundiários e reintegrações de posse no Estado de Rondônia, foi o tema central de uma reunião que aconteceu nos dias 28 e 29 de abril em Brasília-DF com as autoridades ministeriais do Governo Federal, onde o Governo do Estado de Rondônia, por iniciativa do Governador Coronel Marcos Rocha, levou a conhecimento das autoridades federais, os fatos delituosos cometidos por grupos criminosos, que buscam a posse da terra por meios violentos e com táticas de guerrilha.
A agenda de reuniões no período da manhã se deu no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e na parte da tarde, na Secretaria de Conflitos Agrários com apresentação a diversas autoridades políticas, inclusive ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi falado sobre as sentenças judiciais e operações que encontram-se paradas na justiça e necessitam de celeridade.
O Comandante-Geral da Polícia Militar de Rondônia (PMRO), coronel PM Alexandre Luís de Freitas Ameida, palestrou sobre as ações da Corporação frente a essas situações, levando ao conhecimento das autoridades, os crimes cometidos pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP), que sob o argumento da causa social, tem cometido crimes contra a vida e a propriedade privada.
A reunião fez parte de uma agenda que contou com a presença do Governador Coronel Marcos Rocha, o Secretário de Estado da Segurança Defesa e Cidadania, coronel PM José Hélio Cysneiros Pachá, o Secretário-Chefe da Casa Militar, coronel PM Valdemir Carlos de Góes e ainda com a presença de autoridades federais, sendo: o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Dr. Anderson Torres e o Secretário Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia.
O Governo de Rondônia, por meio do Comandante-Geral da PMRO, explanou que existem hoje no Estado 69 áreas de invasão, onde 3 propriedades que foram invadidas pela LCP: fazendas Norbrasil, Nossa Senhora Aparecida e Santa Carmem, têm causado maior indignação no Estado em decorrência dos crimes ambientais, crimes de danos, abigeato (furto de gado), posse de armas e até homicídio, praticados quando da ação dos integrantes da LCP.
Tais conflitos agrários, têm sua maior ocorrência nas regiões Cone-Sul e Vale do Jamarí em Rondônia, contrariando leis e até a suposta ideologia do movimento LCP, uma vez que as propriedades invadidas se tratam de terras produtivas do agro-negócio. “ A PMRO realiza operações de rotina, com caráter preventivo, a qual denomina-se Operação Paz no Campo, bem como Operação Primavera e ainda Operação Hórus, esta pelo Governo Federal.
O comandante complementa que as reuniões em Brasília viabilizarão futuros investimentos para a manutenção das operações na área rural: “Com a ida a Brasília, teremos aporte de diárias para aumentar a intensidade das operações e ainda poderemos contar com o efetivo da Força Nacional. Tal providência conseguida pelo Governador Coronel Marcos Rocha, junto ao nosso Presidente da República, Jair Bolsonaro, restabelecerá a tranquilidade no campo e por consequência, trará segurança pública e jurídica”, disse o coronel Almeida.
O coronel Almeida destacou os esforços que foram realizados nas 3 propriedades rurais de grande porte e produtivas em Rondônia que foram invadidas por organizações criminosas onde foram praticadas diversas condutas delituosas. “ Pode-se constatar crimes como abigeato, porte ilegal de arma de fogo, furto de veículos, incêndios, além de condutas danosas nas propriedades que estão sendo invadidas por estes grupos,” exemplificou o coronel.
O governador, Marcos Rocha, destacou que as Operações vêm se desempenhando com muita tecnicidade pela Polícia Militar: “ O Governo de Rondônia por meio da Polícia Militar vem garantindo o direito a propriedade e de livre circulação aos trabalhadores e produtores rurais que estavam intimidados pelos invasores. E durante as Operações de ocupação pela Polícia Militar, têm sido impedido o cometimento de crimes bárbaros por parte dos invasores”, finalizou o governador.
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Texto: Soldado Renata Pimentel
Imagens: Gabinete do Comando Geral
Fonte: Diretoria de Comunicação Social – PMRO
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