A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, já vacinou contra a COVID-19 mais de 73% dos indígenas maiores de 18 anos, atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS) e especificidades da ADPF 709, com a primeira dose e 55% com a segunda dose.

Foto: Saúde Indígena

Apesar de algumas aldeias estarem localizadas em áreas de difícil acesso, as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) não medem esforços para localizar aqueles que ainda não foram vacinados.

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Os bons índices de vacinação dos povos indígenas são reflexos do trabalho incessante das EMSI em menos de três meses da campanha de imunização contra a COVID-19, que começou em 18 de janeiro. Caso o indígena não seja encontrado no momento da vacinação ou tenha algum impedimento para tomar a vacina, como apresentar sintomas gripais, por exemplo, não é preciso se preocupar porque as equipes dos DSEI voltam periodicamente às aldeias. “Apesar das fortes chuvas que afetam, principalmente, as regiões Norte e Centro-Oeste, o trabalho agora é de busca ativa. É bater de casa em casa e convidar as pessoas a se vacinarem”, explica o Secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva.

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Muitos Distritos já alcançaram ou estão próximos de atingir a meta de 90% de vacinação contra a COVID-19 estipulada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dentre as populações indígenas, as de recente contato tem um alto índice de imunização. O DSEI Porto Velho, por exemplo, já imunizou 94% das três etnias de recente contato. Enquanto isso, o DSEI Guamá Tocantins conseguiu imunizar 98% da população Zoé, outra etnia de recente contato, com as duas doses do imunizante.

Além da vacina contra a COVID-19, o Governo Federal continua levando atendimento básico de saúde para os mais de 755 mil indígenas em mais de seis mil aldeias de todo o país.

PUBLICADO EM: Notícias Sesai — Ministério da Saúde (www.gov.br)