O objetivo do projeto é melhorar o uso sustentável da floresta
O Ministério da Agricultura anunciou a criação de um projeto, em parceria com o governo alemão, para expandir a comercialização de produtos das cadeias produtivas da floresta amazônica. Associações comunitárias e cooperativas dos estados do Acre, Pará, Amazonas e Amapá serão beneficiadas pela cooperação técnica com os alemães.
O objetivo do projeto, que está em fase final de estruturação, é melhorar a gestão do modelo de produção baseado no uso sustentável de recursos biológicos, conhecido como bioeconomia. A iniciativa ação vai oferecer formação técnica para grupos de agricultores familiares, permitindo que eles tenham acesso a mercados que utilizam matérias-primas do bioma amazônico.
O investimento previsto para o projeto ” Bio Economia e Cadeias de Valor” é de cinco milhões de euros, já garantidos pelo governo alemão. O governo brasileiro, através do Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, fará o acompanhamento técnico das ações. As principais cadeias produtivas que serão beneficiadas são açaí, castanhas e o cacau.
O Diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso aos Mercado, do Ministério da Agricultura, Márcio Madalena, explica que 80% da biodiversidade da Amazônia encontra-se nos quatro estados da região Norte que serão contemplados com o projeto. De acordo com o diretor, a geração de renda pelo uso sustentável de recursos da floresta é a meta principal da proposta.
“Nosso objetivo é fazer com que essas organizações de agricultura familiar possam gerar renda na floresta através do uso sustentável dos recursos naturais da Floresta Amazônica. Os recursos utilizados serão aplicados em assistência técnica, em capacitação de gestão, em formação de associações e cooperativas. E articulação dessas organizações de agricultura familiar agroextrativistas com os mais atores de mercado”, sinaliza o diretor.
O edital de chamamento público para o projeto “Bio Economia e Cadeias de Valor” será lançado no próximo semestre, com a divulgação na página e nas redes sociais do Ministério da Agricultura.
Publicado em 18/03/2021 – 19:24 Por Daniella Longuinho – Brasília – Edição: Beatriz Arcoverde com colaboração de Simone Magalhães – RADIOAGÊNCIA NACIONAL
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