Em reunião da Concertação pela Amazônia, negociador americano diz que EUA terão regras para impedir a entrada de produtos ligados a desmatamento
A mensagem do chefe dos negociadores americanos no Acordo de Paris foi clara: “Não é possível, é virtualmente impossível, alcançar as metas do Acordo de Paris, que nós, Estados Unidos, Brasil e todas as nações do mundo endossamos, sem manter a Amazônia intacta. É um fato da vida”, disse Todd Stern. “É verdade que o presidente Biden, em sua abordagem internacional e doméstica, ofereceu uma mão de amizade para abordar estes temas (a preservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia) de maneira positiva”, seguiu, falando a uma plateia de empresários, ambientalistas, indígenas, cientistas e políticos. “Mas os EUA, no fim das contas, irão fazer o que for necessário para proteger os interesses legítimos do povo americano.”
O advogado que chefiou os negociadores americanos de 2009 a 2016 foi convidado a abrir a plenária da Concertação pela Amazônia, rede de lideranças de vários setores da sociedade brasileira preocupados em preservar e desenvolver a região. Falou sobre os planos domésticos e internacionais climáticos do presidente democrata. Anunciou que “um grande plano verde de investimentos virá logo, seguindo o slogan do presidente Biden de ‘construir de novo melhor’ diante das dificuldades econômicas em função da covid”.
Por Daniela Chiaretti — De São Paulo
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