Durante a 4ª reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o Vice-Presidente, Hamilton Mourão, que está à frente do órgão, apresentou o Plano Amazônia 21/22, em substituição a Operação Verde Brasil 2, que deverá encerrar os trabalhos em 30 de abril.
Mourão destacou a urgência da aplicação do plano que possui quatro diretrizes para dar continuidade às ações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal e queimadas na Amazônia.
Segundo o Vice-Presidente, o trabalho previsto no plano será prestado pelas agências de fiscalização e ambientais e estará concentrado em 11 municípios, sendo sete no Pará, um em Rondônia, dois no Amazonas e um no Mato Grosso.
“Esses 11 municípios foram elencados como as áreas prioritárias, uma vez que concentrando nossos esforços nessa região, nós temos condição de obter uma redução significativa desses crimes ambientais. Então, esse foi o eixo principal que norteou o nosso trabalho para esse Plano Amazônia, de modo que utilizando o efetivo das agências ambientais e as agências também da Funai [Fundação Nacional do Índio], o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e os elementos policiais, a gente consiga atingir um resultado expressivo”, afirmou o Vice-Presidente.
Resultados
Em entrevista à imprensa, o Vice-Presidente ressaltou os resultados alcançados durante a Operação Verde Brasil. “Entre 1º de junho do ano passado e 31 de janeiro deste ano, que é uma parte que nós trabalhamos efetivamente com Operação Verde Brasil, houve uma redução de 19% no desmatamento.”
Eixos de atuação
Os quatro eixos do Plano Amazônia são:
• Priorização de áreas onde a ocorrência da ilicitude pode impactar de maneira mais decisiva os resultados da gestão ambiental;
• Aumento da efetividade da fiscalização e o fortalecimento dos órgãos;
• Contenção dos ilícitos em conformidade com a lei; e
• Disponibilização de alternativas socioeconômicas à população dentro do princípio do desenvolvimento sustentável.
Conselho da Amazônia
A reunião desta quarta marca um ano de recriação do Conselho da Amazônia, que tem, entre as missões, coordenar e integrar as ações governamentais relacionadas à Amazônia Legal voltadas à proteção, preservação e desenvolvimento da região e combate aos ilícitos na floresta.
“A palavra-chave no trabalho aqui é cooperação. Fazer com que todos os ministérios que têm diferentes políticas voltadas para a Amazônia trabalhem em sinergia. Um auxiliando o outro”, destacou Mourão.
PUBLICADO EM: GOVERNO DO BRASIL
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