Além de fomentar a economia regional, produto ajuda no desenvolvimento sustentável do ecossistema. Castanha ocupa segundo lugar do ranking dos produtos não madeireiros mais extraídos da região Norte, aponta IBGE.

Castanha-da-amazônia — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

A importância da castanha para a Amazônia vai além. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fruto ocupa o segundo lugar do ranking dos produtos não madeireiros mais extraídos na Região Norte, perdendo apenas para o açaí.

Em 2019, mais de 32 mil toneladas de castanha foram comercializadas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa quantidade, 7 mil (21,8%) foram destinados ao mercado externo.

Assim como na família de Natanael, a coleta da castanha-da-amazônia é tradição no povo Paiter Suruí. Os indígenas, porém, estão entre os muitos do bioma brasileiro que são ameaçados por invasões de madeireiros e, consequentemente, com o avanço do desmatamento.

A terra indígena onde vivem os Paiter, a Sete de Setembro, fica ao norte de Cacoal (RO) e tem quase 1,4 mil indígenas, de acordo com o Instituto Socioambiental (ISA).

Por Lucas Faria e Mayara Subtil, Rede Amazônica

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