Porto Velho, RO/ Santarém, PA ‒ Parte LXXXVI
Descendo o Rio Madeira ‒ XVII
Conclusão à Respeito do Relatório Link
O geólogo Link, à testa do DEPEX reuniu 14 geólogos e geofísicos brasileiros e estrangeiros da PETROBRAS e solicitou aos mesmos uma avaliação da existência de petróleo em todo o território nacional. O resultado desse estudo conjunto originou o Relatório Link.Os técnicos tinham sido ainda mais pessimistas nas suas avaliações do que o próprio Link, que acreditava como promissoras as rochas não-paleozoicas de Sergipe. Os nacionalistas e as esquerdas, todavia, atribuíram-lhe má-fé. Jango, tão logo assumiu a Presidência da República, colocou a PETROBRAS, sob nova gestão, que contratou geólogos franceses para rever o Relatório Link. O parecer dos franceses referendava definitivamente o Relatório Link.
Além da comprovada existência de petróleo no Município, há em Nova Olinda ocorrências mineralógicas, detectadas e catalogadas pelos órgãos oficiais do Governo. Foram descobertas, na década de 80, pela PETROMISA/PETROBRAS no Município de Nova Olinda do Norte, nas localidades de Fazendinha e Arari, reservas de silvinita de 1.002,3 milhões de toneladas, com teor médio de 18,5% de K2O equivalente, a maior jazida do mundo de silvinita.
A Presidente Dilma Rousseff afirmou, em março de 2011, que o Brasil vai explorar as jazidas de silvinita no Amazonas, de propriedade da PETROBRAS. A Presidente disse que o Brasil precisava buscar a autossuficiência na produção de fertilizantes, insumos essenciais na produção agrícola e que influenciam diretamente no preço dos alimentos. Infelizmente a promessa não foi cumprida e o Deputado Sinésio Campos [PT] afirmou peremptoriamente, em 17.10.2012, na Assembleia Legislativa do Amazonas [ALEMA]:
A exploração da silvinita significa a possibilidade de implantação no Estado do Amazonas de indústrias de fertilizantes e químicas, estimulando e alavancando a agricultura e gerando milhares de empregos. Vale ressaltar, que a exploração da silvinita no Amazonas, trará importante contribuição para o meio ambiente. Sobretudo, porque o NPK evitará a supressão de grande parte da nossa floresta. (Sinésio Campos)
Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 24.12.2020 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
- Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
- Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
- Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
- Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
- Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
- Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
- Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
- Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
- Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
- Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
- Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
- E-mail: [email protected].
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