Pesquisa desenvolvida na Escola de Artes, Ciências e Humanidades avaliou os novos papéis que a atividade do turismo trouxe à Comunidade Indígena Nova Esperança Pisasú Sarusawa, no Amazonas
Na entrevista desta quinta-feira (10) no podcast Os Novos Cientistas, a pesquisadora Ana Rosa Guimarães Bastos Proença falou sobre seu estudo desenvolvido na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, em que analisou os impactos do turismo numa comunidade indígena do Amazonas.
A pesquisa intitulada Turismo em territórios indígenas: desenvolvimento e impacto sociocultural na Comunidade Indígena Nova Esperança Pisasú Sarusawa (Amazonas – Brasil), teve início em 2018, quando Ana Rosa realizou um levantamento socioeconômico da comunidade. “Contabilizamos cerca de 27 famílias e 116 pessoas”, contou.
Segundo a pesquisadora, o turismo começou naquela comunidade a partir dos anos 2000. “Em 2005 começam os navios de cruzeiros, quando chegavam à comunidade a cada semana cerca de 150 pessoas”, descreveu Ana Rosa. De acordo com a pesquisadora, a partir de 2010, quando acaba o contrato com a empresa do navio de cruzeiro é desenvolvido o turismo de base comunitária. “Foi quando surgiu a autogestão do turismo”, apontou.
Ana Rosa teve a orientação do professor Alexandre Panosso Netto e entre as conclusões de sua pesquisa mostra que os impactos do turismo naquela comunidade, atualmente, são, na maioria, positivos.
Por Os impactos socioculturais do turismo numa comunidade indígena do Amazonas – Jornal da USP
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