Recursos federais promoverão a estruturação, o fortalecimento e o aprimoramento de 11 cadeias produtivas do Brasil

Projeto promoverá cadeias produtivas do Brasil como a do açaí – Foto: Embrapa

Desenvolver a economia sustentável da Amazônia e do Cerrado. É o que prevê uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O projeto contará com recursos federais de R$ 2 milhões para promover a estruturação, o fortalecimento e o aprimoramento de 11 cadeias produtivas do Brasil, como a do açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, piaçava, mandioca, mel de abelhas nativas e baunilhas.

A ideia, como explicou o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, é levar tecnologias inovadoras desenvolvidas pela Embrapa. “Através desses R$ 2 milhões que nós estamos repassando, a Embrapa vai poder atuar e transferir essa tecnologia efetivamente aos extrativistas, aos ribeirinhos e aos agricultores familiares.”

Segundo a diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Regina Martin, a proposta é ampliar a participação dos agricultores familiares, dos povos e comunidades tradicionais e extrativistas em arranjos produtivos que aliam a produção sustentável à adequação às normas sanitárias e geração de renda aos produtores. “Para isso, estão previstas ações de capacitação on-line, presenciais, realização de dias de campo, desenvolvimento de softwares e a elaboração de cartilhas de boas práticas para instrução desses agricultores pelas unidades da Embrapa do Norte e Centro-Oeste instaladas nos biomas Amazônia e Cerrado.”

O que é bioeconomia?

Bioeconomia é um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos. O objetivo é oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis.

A bioeconomia é tema de importância central no mundo cada vez mais pautado pela busca do desenvolvimento sustentável e alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas.

Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos.

PUBLICADO EM:    GOVERNO DO BRASIL