Missão Alto Solimões leva 27 profissionais de saúde para aldeias indígenas de Tabatinga, no Amazonas
Nessa segunda-feira (07), a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou 26 profissionais de saúde das Forças Armadas e uma enfermeira do Ministério da Saúde. A aeronave C-99A, operada pelo Esquadrão Condor (1º/2º GT), situado na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ), realizou o Transporte Aéreo Logístico para Tabatinga (AM), em cumprimento da Missão Alto Solimões. A missão ocorrerá até o próximo dia 14.
Essa é 19ª Ação Interministerial entre o Ministério da Defesa (MD) e o Ministério da Saúde (MS) e a 16ª missão de atendimento às comunidades indígenas. Em apoio à missão, a FAB também transportou três toneladas de materiais, entre Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e medicamentos.
Do total de profissionais de saúde transportados, oito são da Força Aérea, oriundos de Organizações Militares de Canoas (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).
Está previsto o atendimento a cinco aldeias: Umariaçu I e II, Campo Alegre, Vila Betânia e São Sebastião, com estimativa de que até 16.860 pessoas sejam beneficiadas com a ação.
Todas as missões indígenas são planejadas pelo Centro de Coordenação de Logística e Mobilização do Ministério da Defesa (CCLM-MD). Esse setor conta com quatro células: transporte, saúde, financeiro e mobilização. Para viabilizar as missões, são realizados contatos entre as Organizações Militares para apoiar cada fase da operação, desde o recrutamento dos profissionais, alojamento e transportes para os deslocamentos e até o retorno.
O Comandante da aeronave da FAB, Capitão Aviador Márcio Delibaldo Blumer, falou sobre a logística aérea. “Nesta missão, cruzaremos o Brasil de leste a oeste, passando de Salvador (BA) até Tabatinga (AM), fronteira do Brasil com a Colômbia e Peru. Isto demonstra que estamos sempre prontos para o cumprimento da missão, em prol do Brasil, seja qual for a distância”, disse.
O Comissário de voo, Sargento Francisco Eduardo Alves Henrique, disse que é com muita satisfação e orgulho que cumpre as missões. “Não importa o local, hora ou o momento, estamos sempre prontos para realizar o que nossa Pátria necessita”, ressaltou.
Prevenção
Para a segurança das comunidades indígenas, todos os profissionais fizeram o teste de RT-PCR para COVID-19. Antes do embarque, foi verificada a temperatura, dados vitais e ausência de sintomas gripais de cada um. Foi realizado, ainda, o teste rápido imunológico para detecção de anticorpos. Os resultados desses exames foram encaminhados para o Hospital das Forças Armadas (HFA).
As missões de apoio às comunidades indígenas ocorrem no contexto da Operação COVID-19 de enfrentamento aos efeitos do novo Coronavírus. A ação evita a necessidade de deslocamento dos indígenas às cidades em busca de assistência médica.
Operação COVID-19
A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, em apoio à população. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.
Fotos: Capitão Silva / Ala 1, Cabo Emerson/ DTCEA TT, Soldados Evaristo e L.Santos
Fonte: MD e FAB
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