Arredores do município de Oriximiná, no Pará, serão atendidos por equipe formada por 21 profissionais de saúde

Essa é a 18ª operação para apoio à população brasileira no enfrentamento à Covid-19, sendo a 15ª voltada para indígenas – Foto: Ministério da Defesa

Em uma guerra convencional, quem vai na frente é o soldado, na retaguarda, seguem os profissionais de saúde para prestar atendimento aos combatentes feridos. Na batalha contra “o inimigo invisível”, como o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, definiu o novo coronavírus, são os médicos que estão na linha de frente.

No intuito de prestar atendimento aos indígenas, não só na prevenção contra a doença, mas também em diversos outros males que possam acometê-los, na segunda-feira (23), foi iniciada a Missão Guamá Tocantins. Até 30 de novembro, indígenas de aldeias nos arredores do município de Oriximiná, no Pará, serão atendidos pela equipe formada por 21 profissionais de saúde.

Essa é a 18ª operação para apoio à população brasileira no enfrentamento à Covid-19, sendo a 15ª voltada para indígenas. Todas as iniciativas foram possibilitadas por meio de parceria interministerial da Defesa e da Saúde.

O assistente de coordenação da Missão Guamá Tocantins, general Marco Antonio Martin, ressalta a importância da missão. “Nessa ação contra a Covid-19, nosso combatente é o médico. Isso mostra uma característica humanitária desse enfrentamento e uma mudança na visão do campo de batalha.”

O tenente-médico Marcos Pádua, do Hospital Naval de Brasília, ingressa pela terceira vez em uma missão no contexto da Operação Covid-19. Ele relata que estar em um trabalho como esse é enriquecedor. “Muitas vezes nosso atendimento é o único da vida da pessoa. Levamos saúde e esperança para quem está em regiões tão remotas do Brasil. É uma experiência profissional incrível. A gente cresce como ser humano”, assegura.

Com informações do Ministério da Defesa 

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