A Coordenação Regional (CR) Xavante, uma das unidades descentralizadas da Fundação Nacional do Índio (Funai) no estado de Mato Grosso, tem dado apoio à produção de alimentos nas aldeias Santo do Céu e Santa Luzia, Terra Indígena Parabubure, no município de Campinápolis (MT).
A ação tem o objetivo de fortalecer a atividade de roça tradicional nas comunidades Xavante e incentivar a autonomia e subsistência dos indígenas.
A Funai presta suporte logístico fornecendo maquinário para o preparo do solo, capacitando os indígenas para a utilização dos tratores e auxiliando no transporte de mudas, ramas e outros insumos. A fundação colabora também com ferramentas, materiais e combustível.
O apoio é dado por servidores das unidades descentralizadas da Funai em Campinópolis, Nova Xavantina e Barra do Garças, que acompanham e assistem de perto os indígenas.
“O incentivo da Funai é extremamente importante para o desenvolvimento do plantio nas aldeias, pois as comunidades não possuem tecnologia e recursos necessários para produzir na escala que precisam para seu sustento. Nesse caso, o apoio da fundação se faz necessário para ampliar a capacidade produtiva das roças, e, dessa forma, assegurar a subsistência das famílias”, comenta Gustavo Nunes, chefe substituto do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da CR Xavante.
Entre os alimentos cultivados estão mandioca, abóbora, milho, arroz, melancia, amendoim, além de pequi, baru, caju e hortaliças. Os itens são consumidos pelas próprias comunidades e contribuem para garantir a segurança alimentar das famílias indígenas da região, sobretudo neste momento de emergência de saúde pública causada pelo novo coronavírus, período em que os indígenas devem permanecer em suas aldeias para evitar o risco de contágio.
Desde o início a pandemia de covid-19, a Funai já investiu, em todo o país, R$ 10,4 milhões em ações de etnodesenvolvimento, visando ao apoio às atividades de psicultura, roças de subsistência, colheita de lavouras, confecção de máscaras de tecido e artesanato, produção agrícola, casas de farinha, entre outros. A intenção é fazer com que os indígenas mantenham a produção, além de colaborar para que, no pós-pandemia, as etnias invistam em processos de geração de renda.
Assessoria de Comunicação/Funai
PUBLICADO EM: FUNAI
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