O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acompanha nesta quinta-feira (19) os trabalhos de restabelecimento da energia elétrica na subestação Macapá, no Amapá.
O estado, que já vive um esquema de rodízio no fornecimento de energia, sofreu outro apagão na última terça-feira (17), que acabou levando a uma nova onda de protestos.
Segundo a PM, desde o início da crise, em 3 de novembro, até a manhã desta quinta-feira (19), a PM já identificou mais de 110 protestos no estado.
Quem mora na região central de Macapá não sentiu tanto a falta de energia nesta semana, como destacou o morador Paulo Girardi. Mas ele ressalta que outros bairros continuam enfrentando problemas no cumprimento do cronograma de rodízio.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a previsão é de que até sábado (21), as unidades geradoras com capacidade de 45 MW que chegaram no último fim de semana, sejam energizadas; e que o segundo transformador da subestação Macapá – que está em processo de montagem, entre em funcionamento até o dia 26 de novembro. Com isso, a energia total no estado será retomada.
Enquanto autoridades do setor elétrico buscam normalizar o fornecimento no Amapá, outras instituições tentam amenizar os danos.
O Procon do Amapá conseguiu notificar as empresas GEMINI ENERGY S.A e a Linhas de Macapá Transmissão de Energia SA a prestarem esclarecimentos quanto aos motivos da interrupção dos serviços de energia elétrica. As empresas terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa administrativa.
E nesta quinta-feira (19), os senadores devem votar em Plenário um projeto que busca compensar a população. Seria um crédito, no mesmo valor cobrado pela empresa distribuidora na fatura mensal, com duração até o mês em que os serviços voltarem ao normal.
Já o Tribunal de Contas da União também autorizou a instauração de um processo de investigação sobre as causas do apagão no Amapá, que afetou mais de 750 mil amapaenses.
Publicado em quinta-feira, 19 Novembro, 2020 – 14:23 Por Maíra Heinen – Brasilia – FONTE: EBC – RADIOAGÊNCIA NACIONAL
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