Exames periódicos ajudam a detectar doenças e possibilitam que os profissionais de saúde possam tratá-las logo no início.

Foto: Ministério da Saúde – Sesai

Por isso o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Rio Tapajós promoveu um mutirão de consultas médicas e exames com a etnia Munduruku no Polo Base de Jacareacanga, no Pará, no período de 31 de outubro a 9 de novembro. Foram realizados testes para COVID-19, colesterol, glicemia, hepatite e outras doenças. Também teve exames citológico, parasitológico, malária, entre outros. A ação foi realizada em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (SESPA) e Universidade Federal do Pará (UFPA).

O DSEI também realizou a Ação Sorriso na Aldeia para 2,2 mil indígenas Munduruku dos Polos Base de Caroçal do Rio das Tropas e de Restinga. Houve distribuição de kit de escovação para as crianças com escova, pasta de dente e fio dental e teve aulas de escovação supervisionada pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI). A distribuição do kit ocorre quatro vezes ao ano nas aldeias. A ação educativa tem o objetivo de minimizar impactos na saúde bucal conforme orientação técnica da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde.

Durante a última semana do mês de outubro, 23 de outubro a 1 de novembro, o DSEI realizou a Campanha Semana do Lixo Zero com concurso de vídeos nas aldeias. As aldeias Rio das Tropas e Missão São Francisco e as Casas de Saúde Indígena (CASAI) de Novo Progresso e Santarém participaram da ação. O primeiro colocado no concurso foi a aldeia Rio das Tropas que desenvolveu um projeto em parceria com a escola indígena Boro Muyatpo. Os indígenas confeccionaram lixeiras e coletores de pilhas com madeira, elas foram identificadas na língua Munduruku. As lixeiras foram posicionadas em pontos estratégicos da aldeia como forma de reduzir os impactos ambientais.

“Durante a apresentação da ideia para as lideranças e corpo docente da escola, foram levantados alguns problemas que a comunidade vem enfrentando em relação ao descarte dos resíduos. A criação das lixeiras com coletores de pilhas é algo novo nesta aldeia, incentivar atitudes como esta faz toda a diferença na vida da população assistida. Seguimos com a perspectiva de ampliar a nossa ideia para as demais e assim sensibilizar a população para esta causa que é de todos”, explica a enfermeira do DSEI Rio Tapajós, Kênia Castro, que monitorou o concurso na aldeia Rio das Tropas.

PUBLICADO EM:     MINISTÉRIO DA SAÚDE