Órgão ministerial quer saber quais são os fundamentos sustentados para adoção da medida; instituto tem até 48h para responder
Diante de notícia publicada na imprensa sobre recolhimento dos brigadistas que atuavam no combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal por falta de recursos, a Força-Tarefa Amazônia do Ministério Público Federal (MPF) enviou, na tarde desta quinta-feira (22), uma requisição ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) solicitando informações sobre os fundamentos sustentados pelo órgão para justificar a medida.
O instituto tem até 48h, a partir do recebimento do documento, para responder aos questionamentos feitos pelo MPF.
No documento, o MPF questiona ainda, caso a motivação para a retirada dos brigadistas seja orçamentária, quais medidas para conter o avanço das queimadas serão adotadas, e em qual prazo, a fim de que sejam retomadas as ações de combate ao fogo, em especial na Amazônia, e qual a previsão para restabelecimento integral de tais ações.
A solicitação de informações é uma atuação da Força-Tarefa Amazônia do MPF e ocorre como parte do Inquérito Civil 1.13.000.001722/2019-96, instaurado para apurar a adequação das políticas públicas estaduais e federais de combate ao desmatamento e queimadas associadas no estado do Amazonas.
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