Em vídeo produzido pelo governo do Mato Grosso, o povo Parecis conta como alcançou autonomia e dignidade por meio da produção sustentável em seu território. Intitulado “A Semente do Povo Parecis”, o material exibe a experiência bem-sucedida de etnodesenvolvimento da comunidade, alinhando cultura, preservação do meio ambiente e geração de renda. Confira aqui.
O povo Parecis é exemplo de produção sustentável de grãos no Centro Oeste do país. De maneira autônoma, com o cultivo de soja, feijão e milho, entre outros, eles faturam em média R$ 20 milhões ao ano, sendo que os lucros beneficiam aproximadamente 2 mil famílias. O cultivo abrange 16 mil hectares dos Parecis (1,62% do território), 1 mil hectares dos Nambikwara (0,77%) e 1 mil hectares dos Manoki (2,22%).
“Por meio do etnodesenvolvimento, essas etnias alcançaram a dignidade. Esse é o tipo de experiência que a Nova Funai quer multiplicar por todo o Brasil, sempre respeitando a autonomia e a diversidade cultural das populações indígenas”, destaca o presidente da Funai, Marcelo Xavier, que foi o responsável pela regularização, em 2019, da atividade de produção dos Parecis.
A Funai dá suporte a diversas atividades sustentáveis, como agroecologia, etnoturismo e psicultura, em Terras Indígenas de todo o país. Ao impulsionar a geração de renda de forma responsável nesses territórios, a fundação colabora para que os indígenas se tornem autossuficientes e sejam protagonistas da própria história.
Entre as ações da Funai na área do etnodesenvolvimento, estão o apoio à produção de café especial pelo povo Suruí-Paiter, em Rondônia, a regularização ambiental para a produção de camarão pelo povo Potiguara, na Paraíba, o suporte ao plantio experimental de soja preta do povo Parecis, em Mato Grosso, e a elaboração do plano de manejo da erva-mate cultivada pelos povos Guarani, Guarani Mbyá e Kaingang no Sul do país.
Assessoria de Comunicação / Funai
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