“Biodiversidade é uma mina incalculável de substâncias terapêuticas”, ressalta Mario-Christian Meyer, presidente do Programa Internacional de Salvaguarda da Amazônia, Mata Atlântica e dos Ameríndios para o Desenvolvimento Sustentável, em artigo para o Globo

Nos últimos meses, médicos e cientistas do mundo inteiro têm discutido protocolos de tratamento para a Covid-19. As infecções causadas pelo novo coronavírus já ceifaram um milhão de vidas, e todos esperam ansiosamente uma solução.

Como pesquisador em neuropsiquiatria e novos medicamentos, fico a pensar se não seria a hora de nos debruçarmos sobre a pesquisa de novas moléculas terapêuticas em resposta à alta demanda por produtos orgânicos, e não ficarmos presos apenas à química de síntese.

Realizei mais de 30 missões científicas e tecnológicas na Amazônia, onde estão muitas respostas que a medicina espera para curar inúmeros males que atingem a humanidade e me pergunto: quantos sabem que dois Prêmios Nobel de Medicina e Fisiologia tiveram origem no vasto conhecimento ancestral indígena sobre bioativos vegetais da Amazônia, ou que diversos remédios que tomam têm raízes nesses saberes?

Leia na íntegra: O Globo

PUBLICADO EM:    JORNAL DA CIÊNCIA