Durante todo o mês de julho até o início de agosto, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Rio Tapajós, localizado no Pará, intensificou os trabalhos de orientação e testagem para COVID-19 em cerca de 500 indígenas da etnia Kayapó do Pará de seis aldeias do polo base Novo Progresso.
A estratégia segue a orientação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, de fazer busca ativa dentro das aldeias que possuem maior contingente para grupos de risco como idosos, hipertensos e diabéticos.
Além das testagens, por meio de testes rápidos ou RT-PCR (coleta de mucosa das narinas), as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) também realizaram orientações e rodas de conversa, respeitando o distanciamento e utilizando máscaras, sobre como evitar o contágio e a transmissão do vírus. Ao todo, desde o início da pandemia, as EMSI realizaram 1800 testes em todas as aldeias do polo base Novo Progresso.
O enfermeiro Nivaldo Ferreira do DSEI Rio Tapajós, destaca o cuidado dos profissionais no manuseio dos materiais e os desafios superados nas missões. “Fomos capacitados aqui em Santarém para atender as aldeias. Levamos o RT-PCR, que tem um resultado mais rápido e mais eficaz, conversamos com as lideranças e a aceitação foi muito boa. Contamos com toda a logística oferecida pelo DSEI para garantir que o material coletado não se perdesse. Usamos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para que não houvesse contaminação” lembrou.
A testagens no polo base Novo Progresso contou com o apoio na aldeia dos Agentes de Indígenas Saúde (AIS), que facilitaram o trabalho de comunicação entre as EMSI e as lideranças nas aldeias nas orientações e explicação dos procedimentos.
PUBLICADO EM: MINISTÉRIO DA SAÚDE
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