Empresa responsável por rede de Belo Monte diz que atividade irregular pode derrubar torres e provocar apagão de dimensão nacional; para Aneel, manutenção da obra é ‘obrigação contratual da concessionária’

O avanço dos garimpos ilegais na Amazônia ameaça, agora, a mais cara e moderna rede de transmissão de energia do Brasil. A rota do crime minerário passa agora embaixo do linhão de 2.076 quilômetros de extensão que distribui a energia da hidrelétrica de Belo Monte, com riscos graves de derrubar suas torres e causar um apagão nacional.

O Estadão teve acesso a uma série de denúncias sobre os garimpos que foram feitas nos últimos meses pela concessionária que controla a linha de transmissão, a Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), empresa que pertence à chinesa State Grid, em parceria com a Eletrobrás. Nos documentos, o presidente da concessionária, Chang Zhongjiao, alerta as autoridades sobre o surgimento de diversos garimpos ilegais debaixo da linha, nos municípios de MarabáParauapebas, Itupiranga e Curionópolis, todos no Pará, próximos ao local de acesso à hidrelétrica que foi erguida no rio Xingu, em Altamira.

Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo

PUBLICADO EM:    JORNAL DA CIÊNCIA