Um barco para cada aldeia ribeirinha transportar os pacientes até o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma meta a ser concluída, neste mês de julho, pelo Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões.
O Distrito entrega as últimas 40 voadeiras – embarcações fluviais, de um total de 240 transportes, para as comunidades indígenas das margens dos rios Camatiã, Jacurapá, Jandiatuba e Solimões, no Estado do Amazonas. O objetivo é transportar os pacientes até os Polos Bases do DSEI, que são a primeira referência em atendimento de saúde para as aldeias.
As voadeiras têm capacidade para transportar 7 pessoas e ficam sob a responsabilidade dos Agentes de Saúde Indígena (AIS) que são moradores permanentes das aldeias. As embarcações foram entregues com motores de popa 15 HP, coletes salva-vidas, remos e refletor de luz.
“Estas embarcações são de fundamental importância para a nossa região cujo acesso é 95% fluvial. As embarcações serão utilizadas no transporte de pacientes e no enfrentamento da COVID-19”, explica o coordenador do DSEI Alto Rio Solimões, Weydson Pereira.
Até o momento, duzentas comunidades atendidas pelo DSEI já foram beneficiadas com o transporte nos municípios de Amaturá, Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins (AM).
O transporte possibilita a remoção com urgência de pacientes até os Polos Bases. De lá, eles são transportados de ambulanchas – ambulâncias fluviais – equipadas com macas, cilindros de oxigênio e sistema de rádio até os portos das cidades com rede hospitalar. São 10 Polos Bases no DSEI e todos estão equipados com uma ambulancha.
Os transportes foram adquiridos pelo Distrito com recurso da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde.
NUCOM/SESAI
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