A unidade de conservação foi criada para proteger um importante território com ecossistemas terrestres e aquáticos.
Famílias extrativistas desenvolvem atividades produtivas. (Fotos: Rodrigo Figueiredo)
Situada na zona rural do município de Baião, interior do Pará, a Reserva Extrativista (Resex) Ipaú-Anilzinho completou 15 anos de criação no dia 14 de junho. A área tem 56 mil hectares com rico patrimônio socioambiental e abrigam 430 famílias. A unidade de conservação foi criada para proteger um importante território com ecossistemas terrestres e aquáticos, onde as águas convergem para o rio Tocantins, e modos de vida culturalmente diversos.
Na unidade, vivem três comunidades tradicionais reconhecidas como quilombolas e ribeirinhas. Essas famílias extrativistas desenvolvem atividades produtivas com os castanhais, sobretudo a coleta da Bertholletia excelsa (castanha), um dos produtos florestais mais conhecidos do mundo e de uso múltiplos. Além disso, a agricultura de subsistência e a pesca artesanal contribuem para a promoção da segurança alimentar e nutricional das famílias. As atividades são desenvolvidas no cotidiano com cuidado os recursos, incluindo os conhecimentos tradicionais associados.
Hoje, 15 anos após sua criação, a Resex acumula conquistas, além do direito de permanência num território historicamente ocupado, sociais, econômicas e ambientais por meio do acesso a políticas públicas. Para o morador da Resex, João Maria Ferreira, ações de fiscalização realizadas pelo ICMBio é um dos grandes avanços. “Essas ações de fiscalização possibilitaram a redução do desmatamento, protegendo áreas de castanhais remanescentes, que é de grande utilidade às famílias locais”, ressalta.
Pescador tradicional. (Fotos: Rodrigo Figueiredo)
Comunicação ICMBio
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