Populações atendidas por 4 Distritos Especiais de Saúde Indígena serão beneficiadas com 70 leitos. Depois das alas indígenas em Manaus e Macapá, o Governo Federal participa do lançamento de mais três alas específicas para indígenas em hospitais no Pará.
Em parceria com o Governo do Estado, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, proporciona a oferta de mais 70 leitos exclusivos para povos indígenas atendidos pelos Distritos Especiais Indígenas Guamá- Tocantins, Rio Tapajós, Kayapó do Pará e Altamira. Ao todo, uma população aldeada de cerca de 40 mil indígenas será beneficiada com a iniciativa.
Em Belém, onde há maior fluxo de pacientes indígenas encaminhados para tratamento especializado, há 50 leitos disponíveis na ala indígena. Em Marabá, são 10 leitos exclusivos para pacientes indígenas e em Santarém serão mais 10 leitos.
“As alas exclusivas são importantes no atendimento aos povos indígenas para que se garanta o respeito à medicina tradicional destes povos e também o respeito à cultura de cada povo. O esforço do Governo do Brasil é para atender a todos os brasileiros sem deixar ninguém para trás” explicou Robson Santos da Silva, Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, que representou o Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, na entrega das alas.
A abertura das alas indígenas garante que mais leitos estarão disponíveis para receber pacientes indígenas que apresentem quadros mais graves da COVID-19, desafogando os hospitais municipais e estaduais envolvidos no combate à pandemia.
Estratégias de combate ao Coronavirus
Além das alas indígenas, até o momento, mais de 600 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), insumos em saúde e medicamentos foram enviados aos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) de todo o país. São 372,7 mil máscaras cirúrgicas e N95, 166,7 mil luvas, 13,4 mil aventais, 16,6 mil toucas, 6 mil frascos de álcool em gel e também mais de 29 mil testes rápidos que garantem a testagem de todos os profissionais que vão entrar nas terras indígenas para atender a população.
Ao longo do período da pandemia, o Ministério da Saúde tem desenvolvido estratégias para aprimorar o atendimento e uma das mais recentes é a criação da Unidade de Atenção Primária Indígena (UAPI). As unidades vão fortalecer os serviços de atenção primária à saúde indígena no atendimento desta população proporcionando o acolhimento dos casos suspeitos de Síndrome Gripal (SG) e identificação precoce de casos de COVID-19.
O Ministério da Saúde realizou, ainda, missões conjuntas com Ministério da Defesa para envio de equipamentos, insumos e apoio de pessoal para Hospitais Militares que atendem também a população civil no Amazonas (São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga e Atalaia do Norte/Vale do Javari).
Também foi elaborado um Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo coronavírus em Povos Indígenas que detalha como as equipes de saúde devem agir conforme cada caso. Os DSEIs também elaboraram seus respectivos Planos de Contingência Distritais para as diferentes situações de enfrentamento da COVID-19, respeitando as características de cada povo e suas necessidades específicas. Todo esse planejamento e estudo antecipado resultam em atendimentos rápidos e eficientes executados diretamente nas aldeias.
Da Agência Saúde
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