Embora ainda pequeno em termos absolutos, aumento observado na safra 2018/19 preocupa ONGs

O cultivo de soja em áreas desmatadas no bioma Amazônia após 2008, e portanto em desacordo com a Moratória da Soja, cresceu na safra 2018/19 e reforçou a tendência ascendente da última década.

Naquela safra, colhida no primeiro semestre do ano passado, a área que não respeitou os marcos da moratória aumentou 38% ante a temporada anterior, ou 24 mil hectares. No total, 88.235 hectares do grão foram plantados sem conformidade com o pacto ambiental, de acordo com relatório da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).

Pela moratória, as empresas representadas pela Abiove e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) se comprometeram a não comprar soja de fazendas onde houve plantio em áreas que foram desmatadas no bioma Amazônia após 2008 – mesmo que dentro da lei.

Desde a vigência do acordo, a área de soja fora de conformidade tem crescido ano a ano, ainda que em termos absolutos esse avanço seja pequeno. O aumento nominal da safra passada foi o maior da série.

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publicado em:  JORNAL DA CIÊNCIA