O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, nesse fim de semana, operação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Apyterewa, no município de São Félix do Xingu, no Pará.

Arte retangular com fundo verde e desenho de uma árvore branca. está escrito meio ambiente

Arte: Secom/PGR

 

Essa ação decorreu de orientação expedida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Redenção. No início de março, o MPF encaminhou ao Ibama recomendação para imediata elaboração de cronograma de atuação voltado ao desbaratamento dos crimes ambientais ocorridos em áreas protegidas.

A operação do Ibama contou com a utilização de helicópteros e de vários agentes do órgão ambiental. Diversos equipamentos e instrumentos usados para a prática dos ilícitos foram destruídos, já que seu transporte e guarda eram inviáveis por causa das circunstâncias locais, e também porque poderiam ser novamente utilizados na continuidade dos delitos.

Saiba mais – O desmatamento ilegal, a criação clandestina de gado e a exploração de garimpos ilegais vêm se expandindo com força na região, principalmente em pontos de difícil acesso da Amazônia, o que exige medidas adequadas para conter e desestimular a ação dos criminosos.

Por isso, o MPF recomendou expressamente ao Ibama que não deviam ser nomeados fiéis depositários para os equipamentos e, na impossibilidade de apreensão e transporte, era imperativo que as máquinas fossem destruídas para interromper as ações criminosas.

O MPF também recomendou ao Ibama que os resultados das ações fiscalizatórias devem ser noticiados à Procuradoria da República em Redenção, com o devido encaminhamento das autuações e relatórios de fiscalização.

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