Dados são do sistema de monitoramento do Inpe, órgão ligado ao governo federal; Pará tem uma das situações mais críticas.

A extração ilegal de madeira corre em ritmo acelerado na Amazônia, fazendo com que o volume do desmatamento acumulado de agosto de 2019 a março deste ano já chegue ao dobro do verificado no mesmo intervalo anterior, quando a derrubada recorde da floresta virou alerta global. Uma área superior a três vezes a cidade de São Paulo já foi abaixo neste período.

Os números são do próprio governo federal. O Estado fez um levantamento dos dados captados na região amazônica pelo Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que serve para orientar ações de fiscalização contra o desmate. Foram checados os cortes feitos de agosto (mês que começa a medição oficial) até o 26 de março deste ano, data mais atual disponível pelo sistema.

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PUBLICADO EM: JORNAL DA CIÊNCIA