Abertura do seminário aconteceu na manhã desta terça-feira (10). Pesquisa foi desenvolvida pelo CPRM, em parceria com a Defesa Civil, Sipam e Sema.

(Foto: Nainy Castelo Branco/ Divulgação) – Postada em: D24am Amazônia

Na manhã desta segunda-feira, (10) o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) juntamente com a Defesa Civil do Amazonas realizaram a abertura do 1º Seminário de definições de Cotas de Referências para Alerta Hidrológico da Amazônia Ocidental, que reuniu representantes das Defesas Civil dos munícipios de Anamã, Itacoatiara, Beruri, Manaus, Codajás, Coari e Iranduba.

O evento aconteceu no auditório do Serviço Geológico do Brasil, Superintendência Regional de Manaus, na Avenida André Araújo, nº 2160, bairro Aleixo, zona centro-sul da capital.

O objetivo do evento é apresentar e validar os resultados do Relatório para Estabelecimentos de Cotas de Referência para Alerta Hidrológico em Municípios da Amazônia Ocidental, desenvolvido por meio de parcerias e participação do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema).

“Esse Seminário é a fase final de um estudo que começou em 2018, com trabalhos de campos, onde a gente foi nos próprios municípios contemplados por esse estudo, levantar informações a respeito de quais são os pontos principais afetados pela inundação”, explicou a engenheira do CPRM, Luna Gripp.

A identificação dos pontos das cidades contempladas com o Boletim de Monitoramento é feita por meio de GPS. Em 2019, foi possível validar dados com base no histórico e na cheia que ocorreu no mesmo ano, o que possibilitou conferir a precisão das cotas obtidas com os equipamentos.

A pesquisadora ressaltou a importância da obtenção desses dados dos municípios. “A partir da tabela apresentada, cada um desses municípios vai poder saber, qual situação está ocorrendo, vai conseguir se preparar, vai tomar uma decisão mais ágil em termo do processo de inundação”, destacou Luna.

Além dos dados adquiridos, um modelo digital desses municípios está sendo levantado, através de imagens de drones, que permitem identificar com precisão as áreas afetadas para cada uma das cotas de referência. Quando a cota de emergência for atingida no ponto monitorado, a equipe saberá qual região do município vai ser afetada pela cheia.

Além dos munícipios participantes do estudo, já foram visitados São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Parintins, Humaitá, Tabatinga, no Amazonas, além de Boa Vista e Caracaí, no estado de Roraima.

No total, mais de três milhões de habitantes dos dezesseis municípios contemplados pelo Boletim serão beneficiados pelo estudo.

FONTE: D24AM – Órgãos validam novas cotas de referências para alerta hidrológico da Amazônia Ocidental (d24am.com)