A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, decidiu disponibilizar todos os canais necessários para tentar entender a realidade, acompanhá-la à distância.

Amazônia – FOTO: VATICAN NEWS

A crise do coronavírus se espalhou por todo o planeta e também atingiu a Pan Amazônia. Nessa situação, a Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, decidiu disponibilizar todos os canais necessários para tentar entender a realidade, acompanhá-la à distância e mobilizar atores eclesiais e sociais no território para responder a esses situações.

Nesse sentido, como reconhecido por seu Secretário Executivo, Maurício López, “em uma dinâmica de interconexão, à luz da situação profundamente dolorosa na Itália e na Espanha, fomos questionados sobre a situação particular da Pan Amazônia com essa pandemia COVID 19”. A consequência de tudo isso foi a preparação da Secretaria Executiva, com o apoio do eixo de mapeamento e da equipe de comunicação, de um relatório diário que nos ajuda a analisar especificamente a situação específica de nossa Pan-Amazônia diante dessa pandemia.

As informações estarão disponíveis neste link,, onde aparecerão os números oficiais fornecidos pelos órgãos competentes dos nove países que compõem a região Pan-Amazônica. De acordo com os dados fornecidos em 19 de março, classificados nos países e nas diferentes circunscrições eclesiásticas, o número de casos oficialmente confirmados é de 52, já afetando os nove países e contando com um falecido na Guiana.

Referindo-se à exortação apostólicaMauricio López recorda as palavras do Papa Francisco em sua conclusão: “Antes de confiar a Maria, Mãe da Amazônia, a vida e o futuro de toda a Amazônia, ele nos convida a compartilhar seus sonhos e nos encoraja a avançar de maneira concreta que permita liberar a realidade da Amazônia e libertá-la dos males que a afligem”. Nesse sentido, o Secretário Executivo da REPAM, insiste em que “neste momento do coronavírus, podemos identificar fortes sinais que ameaçam a vida e o futuro da Amazônia, mas sobretudo dos mais pobres, de suas comunidades indígenas e povos específicos, que não possuem condições, atenção, às vezes nem acesso à informação adequada”, algo que, segundo ele,“ nos preocupa profundamente ”.

O desafio será sempre “libertar essas comunidades e populações dos males”, na opinião de Mauricio López, o que demanda “poder acompanhá-las nesta hora sombria”, algo diante do qual ele diz que “nos sentimos profundamente limitados por esse confinamento forçado que não nos permite acompanhar ”.

Por meio das informações que serão geradas ao longo dos dias, a REPAM deseja “convidar todos a seguir essas informações específicas em nosso site, que atualizarão a situação específica de pessoas afetadas por esta pandemia, os contagiados e as lamentáveis mortes”, segundo seu Secretário Executivo.

Em um momento de preocupação global, a REPAM, por meio de seu Secretário Executivo, espera “que seja uma oportunidade de se sentir ainda mais conectados em solidariedade concreta diante dessa realidade, em comunhão e oração à distância e, acima de tudo, afirmar junto com o Papa na exortação, este chamado para libertar nossa Amazônia de todos os males, sobretudo da profunda iniquidade, desigualdade estrutural, que hoje atinge essas situações e as machuca de maneira ainda maior”.

Luis Miguel Modino

FONTE: VATICAN NEWS

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