Clenio Araujo - Os módulos de capacitação incluíam práticas no campo

Os módulos de capacitação incluíam práticas no campo – Clenio Araújo

A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) teve um de seus trabalhos de transferência de tecnologia publicado em livro técnico das áreas de engenharia e agronomia. Lançado no final de 2019, “Ciência, Desenvolvimento e Inovação na Engenharia e Agronomia Brasileira – v.3” foi organizado por Paulo Roberto Megna Francisco, Dermeval Araújo Furtado e Aline Costa Ferreira, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Os autores do capítulo são Márcia Grise, Cláudio Barbosa e Pedro Alcântara, da área de transferência de tecnologia em sistemas agrícolas da Embrapa Pesca e Aquicultura. Esta Unidade da Embrapa, além de trabalhos de pesquisa e de transferência de tecnologia nas duas áreas que constam em seu nome, mantém trabalhos em sistemas agrícolas voltados para o Matopiba (região que reúne partes de quatro estados: Maranhão; Tocantins. Piauí; e Bahia). Nesse contexto, aconteceu o projeto citado no livro.

O trabalho com transferência de tecnologias relacionadas à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) começou a ser realizado em 2015 e envolveu diferentes regiões do Tocantins e também o Sul paraense. Destacam-se as parcerias com agentes de assistência técnica e extensão rural tanto da área pública, como da privada. Esses agentes, ao longo do projeto (que durou quatro anos, indo, portanto, até 2018), participaram de uma capacitação coordenada pela Embrapa.

A capacitação, que nesse tipo de projeto tem caráter continuado, alternou teoria e prática. Periodicamente, houve encontros presenciais em que os técnicos tanto tinham acesso a conhecimentos relacionados a ILPF, como compartilhavam suas experiências. Todos os técnicos, para permanecerem no projeto, precisavam instalar e coordenar ao menos uma Unidade de Referência Tecnológica (URT). Nessa área, instalada dentro de alguma propriedade rural, se aplicavam tecnologias adaptadas à região que tivessem potencial para colaborar com o aumento da produção e da produtividade, sempre de maneira sustentável.

Resultados – O projeto de transferência de tecnologias em ILPF coordenado pela Embrapa no Tocantins e no Sul do Pará obteve significativos números. Quase 40 técnicos fizeram parte dos trabalhos e foram instaladas 19 URTs. Além disso, aconteceram 40 eventos (23 dias de campo, dez palestras, cinco capacitações, um seminário e uma oficina). “O projeto foi exitoso em promover divulgação da tecnologia na medida em que alcançou, em seus quatro anos de desenvolvimento, mais de 3000 pessoas e propiciou várias publicações”, escreveram os autores do capítulo no livro recentemente publicado. E seguem dizendo que “o projeto também atingiu seu objetivo de estimular novas demandas por esta tecnologia, pois produtores e técnicos procuram constantemente a equipe gestora com interesse em implantá-la no Tocantins e estados circunvizinhos”.

Acesse a seguir vídeos mostrando os trabalhos com ILPF em três propriedades no Tocantins:

https://www.youtube.com/watch?v=tj1W9PlqJ1Y

O capítulo escrito pela equipe da Embrapa pode ser acessadoneste link. Além de publicado em livro, o trabalho foi apresentado no Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia (Contecc), ocorrido em setembro do ano passado em Palmas. Foi um dos 24 selecionados, entre quase 700 avaliados. Intitulado “TT ILPF – construindo capacidades e inovando no setor produtivo do Tocantins e Sul do Pará”, compôs a modalidade “experiência profissional / educação / gestão / acessibilidade / sustentabilidade”.

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

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Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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