Tendo em vista as informações veiculadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério Público Federal a respeito da situação de crescente desmatamento na Terra Indígena (TI) Ituna-Itatá, a Funai declara que acompanha a situação da terra indígena por meio do Centro de Monitoramento Remoto (CMR) desta instituição e tem comunicado os órgãos ambientais e de segurança, entre eles Ibama e Polícia Federal, quanto à realidade da região, como é de sua competência.

FOTO: FUNAI

A atuação da Funai na região de Ituna Itatá é voltada aos estudos sobre povos indígenas isolados e à coordenação do Plano de Proteção Territorial do Médio Xingu (PPTMX), que funciona via Termo de Cooperação assinado entre a Norte Energia e Funai, como condicionante da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. As ações do PPTMX são de cunho preventivo.

Os agentes fazem o monitoramento, tentam mediar situações conflituosas, informam as pessoas de que a região é terra indígena e qualificam as denúncias recebidas pelos indígenas.

Os dados são trabalhados pela Funai e encaminhados aos órgãos de proteção ambiental. O grau de periculosidade da área tem dificultado os trabalhos desenvolvidos até então, mas está prevista a criação de um posto de vigilância na região por parte da Norte Energia ainda este ano e a TI Ituna Itatá está entre as prioridades da Funai para articulações de ações de proteção em 2020.

Assessoria de Comunicação/Funai