Realizado em parceria com o Museu Goeldi e a Universidade Federal do Pará, “Arqueologia nas Escolas: histórias da Amazônia” é um projeto de extensão da Universidade Federal do Oeste do Pará e será um dos homenageados do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Iphan.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realiza nesta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro (RJ), a cerimônia de premiação da 32º edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, considerada a maior premiação do patrimônio cultural brasileiro. Nesta edição, cinco projetos de excelência recebem Menção Honrosa, entre eles, o projeto “Arqueologia nas Escolas: histórias da Amazônia”, realizado em parceria entre a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e Universidade Federal do Pará (UFPA).

Coordenado pelas professoras e pesquisadoras Anne Rapp Py-Daniel e Myrtle Pearl Shock, da Ufopa, “Arqueologia nas Escolas” busca disseminar e democratizar o conhecimento produzido por pesquisas arqueológicas realizadas em Monte Alegre e Santarém. Para isso, produziu diversos materiais didáticos que trazem informações sobre o patrimônio arqueológico da região.

Arqueóloga do Museu Goeldi, principal referência em arte rupestre na Amazônia e integrante do projetoEdithe Pereira destaca que esses materiais foram criados para aproximar os escolares da realidade de trabalho do arqueólogo. Para saber mais e conferir as publicações, acesse o link.

Além do projeto “Arqueologia nas Escolas: histórias da Amazônia”, outras quatro ações receberão Menção Honrosa: “Plano de Salvaguarda das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro” (RJ), “Itukeovo Terênoe” (MS), “Tambor de Crioula Arte Nossa” (MA) e “Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul” (RS). Confira a lista dos premiados no site do Iphan.

Prêmio – Em 2018, O Museu Goeldi foi vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade com o projeto OCA – Origens, Cultura e Ambiente, liderado pela pesquisadora Helena Lima e desenvolvido na cidade de Gurupá, situado na região nordeste da Amazônia paraense.

O Prêmio Rodrigo Melo Franco foi instituído pelo Iphan em 1987 e tem como objetivo dar reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. O Museu Emílio Goeldi também foi premiado com o projeto “Documentos da Língua Puruborá”, de Ana Vilacy Galucio, e o projeto “Arte rupestre de Monte Alegre”, de Edithe Pereira, já foi selecionado na etapa regional da premiação.

FONTE: Agência Museu Goeldi