Para o futuro da BioTec, ações estratégicas, especificação de requisitos de alto nível, recursos para Gestão Institucional, gerenciamento de projetos e o fortalecimento das bases para as ações.
Estratégias para projetos em 2020, planejamento e aspectos que devem ser considerados como requisitos de alto nível para manter a Organização Social BioTec-Amazônia no caminho certo foram alguns dos pontos discutidos pelo grupo de trabalho constituído para receber o Presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, Marcio de Miranda Santos, nos dias 14 e 15 de dezembro de 2019, na Sede da BioTec-Amazônia, em Belém (PA).
Demanda do conhecimento – Marcio explicou, durante o encontro, que “a melhor carteira de projetos é aquela que une a demanda do conhecimento com a necessidade do mercado”. Além disso, reforçou que “ninguém no mundo é mais inteligente que a gente”, referindo-se aos amazônidas e seu conhecimento sobre as questões da biodiversidade e os ativos locais para desenvolver bionegócios.
Para o Diretor-Presidente da BioTec-Amazônia, Professor José Seixas Lourenço, o encontro aconteceu no intuito de discutir a agenda de trabalho estratégica para as ações de 2020 da BioTec. “Discutimos estratégias para alcançar o que falta fazer até o final do próximo ano e o que passemos a fazer um exercício, a partir de janeiro de 2020, de realizar o planejamento para as ações de 2021 em diante”.
Para isso, destacou as ações do eixo estratégico 3, de Criação e Fortalecimento de Polos de Conhecimento e Ambientes de Inovação nas Regiões do Estado, que visa a promoção e atração de investimentos para laboratórios e demais empreendimentos aos ambientes de inovação. O Diretor de Articulação Público-Privada, Sérgio Alves, explicou que a Organização Social BioTec-Amazônia está disponível para dar todo o apoio para as empresas que pretendem se instalar no Estado. “E isso é fundamental para trazer as empresas para cá”.
Marcio Miranda reafirmou a posição do Conselho de Administração como uma alavanca para desenvolver ainda mais a BioTec, tanto administrativamente como em metodologias de captação de recursos e estruturação de projetos. “O Conselho de Administração é um baita aliado nesse sentido. E a estratégia desse ano (2020) é fortíssima para avançar para 2021”.
Marcio Miranda, juntamente com Jorge Almeida Guimarães, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EMBRAPII, com sede em Brasília (DF), compõe os membros de Notória Capacidade Profissional no Conselho de Administração da BioTec. Esse arranjo é parte do objetivo do eixo 5, que integra os eixos estratégicos da BioTec e prevê o Desenvolvimento Institucional e a interação com atores externos à própria instituição.
A primeira OS de ciência e tecnologia do país – O Diretor-Presidente José Seixas Lourenço lembrou que a BioTec é a primeira organização social vocacionada para a ciência e inovação em nível estadual no Brasil. Foi qualificada em setembro de 2017, na área de desenvolvimento científico e tecnológico, e o contrato de gestão foi assinado em dezembro do mesmo ano, quando a Associação BioTec-Amazônia, agora Organização Social, foi escolhida para gerir os recursos públicos via Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Tecnológica. “Mas, é preciso reforçar que a BioTec é uma aliada, um braço do Governo para esse desenvolvimento. Que nos usem, nos utilizem cada vez mais para realizar alinhamento estratégico junto às ações governamentais”, reforçou o Diretor-Presidente da Organização Social BioTec-Amazônia.
O Diretor Presidente da BioTec-Amazônia, José Seixas Lourenço, lembrou que a partir da qualificação da OS, foi possível estruturar um Conselho Administrativo. “Esse Conselho conta com duas secretarias de estado, Sectet e Sedeme, com Instituições de Ciência e Tecnologia, como Fiepa, Faepa e Sebrae. Fora isso, nós temos, desde o início, um Conselho de Apoiadores justamente para que a gente possa captar recursos externos”.
Instrumentos de atração de talentos – Para além dessa estrutura organizacional com o Conselho de Administração, a BioTec conta com Bolsas de Estímulo à Inovação garantidas pela Resolução que regulamenta a concessão e a gestão da BEIs, prevista no inciso I, do artigo 12, da Lei Estadual nº 8.426 – Lei de apoio à Inovação. A resolução foi aprovada, por unanimidade, em reunião extraordinária no dia 1 de dezembro de 2017, pelo Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Consectet).
A Bolsa de Estímulo à Inovação (BEI) se destina a projetos e/ou ações voltados ao fomento e desenvolvimento de ambientes de inovação, em afinidade com os planos de verticalização das cadeias produtivas estratégicas paraenses, no tocante ao que versa o Programa Inova Pará. A BEI se mostra como um instrumento de gestão novo e flexível. Dessa forma, a bolsa será concedida ao pesquisador público ou prestador de serviço de Instituição Científica e Tecnológica (ICT), sediada no Pará, que tenha qualificação e disponibilidade compatíveis às atividades previstas como objeto da referida bolsa. “Essa foi uma forma de atração de talentos”, lembrou o Diretor-Presidente da BioTec.
Para o futuro da BioTec, alguns aspectos devem ser considerados: ações estratégicas, especificação de requisitos de alto nível, recursos para Gestão Institucional, gerenciamento de projetos e o fortalecimento das bases e visibilidade das ações. Essas são algumas das metas estabelecidas ao final da reunião de trabalho que contou com a presença dos diretores da Organização Social BioTec-Amazônia, Artur Silva, Sérgio Alves e Sibele Caetano; dos pesquisadores associados Lauro Itó, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA e Raul Carvalho, da Universidade Federal do Pará – UFPA, além de Camila Bastos, da equipe técnica da OS e de Bernardino Ribeiro, da Assessoria Jurídica.
Leia a notícia no site da Organização Social BioTec-Amazônia – http://biotecamazonia.com.br/metas-e-acoes-da-biotec-para-2020/
Silvia de Souza Leão
Assessora de Comunicação BioTec-Amazônia
(91) 99271-5573 (WhatsApp)
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