Preservação ambiental, saúde indígena, territorialidade, patrimônio cultural e segurança para as aldeias. Esses foram alguns dos temas debatidos durante a realização da Roda de Conversa com o Povo Xerente da Aldeia Funil, que fica a cerca de 80 km da capital do estado, Palmas.
O evento reuniu lideranças indígenas e representantes do poder público para discutir as atuais dificuldades nas aldeias.
Alexandre Araripe, representante da Secretaria Estadual de Saúde, disse que eventos deste tipo levam mais conhecimento aos profissionais “a respeito das especificidades dos povos indígenas.
Para a gente conseguir prestar assessoria aos territórios indígenas, todas as informações são essenciais”, afirmou. A abordar o tema da territorialidade, o Paulo Carlos Xerente, um dos líderes presentes, salientou a importância da preservação cultural, inclusive da cultura de plantação. Sobre isso, ele afirma que são “necessárias políticas públicas e leis para garantir a sobrevivência dos povos indígenas”.
Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), Amando Xerente falou sobre a importância do professor indígena para garantir a identidade cultural de seu povo. Os anciões cobraram ações ligadas à segurança alimentar.
De acordo com o que expuseram na reunião, a intervenção de não indígenas no ecossistema local tem causado a redução da caça e pesca. Isso levou as aldeias a consumir alimentos industrializados, aumentando a ocorrência de doenças como diabetes e hipertensão arterial nas comunidades do Povo Xerente.
Assessoria de Comunicação Social / Funai
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