Em parceria com a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde e com o Governo do Estado do Amapá, a Funai acompanhou o trabalho de levantamento topográfico de 12 pistas de pouso na região. O objetivo é entrar com o processo de homologação na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de 10 dessas 12 pistas, tendo em vista que as outras duas não possibilitam o tráfego aéreo devido a condições de infraestrutura.

Foto: Guilherme Gnipper/Funai

As pistas são frequentemente usadas para deslocamento de indígenas em busca de serviços cotidianos como operações bancárias e comerciais, venda de artesanato, atendimento de saúde e outros. Sem a homologação, não há fiscalização o que representa perigo constante já que os pilotos não apresentam plano de voo, impossibilitando o controle de tráfego aéreo.

Na segunda etapa da missão no Amapá, estão previstas as melhorias estruturais das pistas, como ampliação, sinalização e balizamento com o apoio das comunidades locais. Será implementado um Plano de Capacitação Técnica para que os próprios indígenas mantenham as pistas em condições mínimas de segurança operacional.

209 pistas de pouso em terras indígenas de todo país necessitam de homologação, todas estão localizadas na região amazônica. De acordo com Hilda Azevedo, indigenista da Funai à frente da pauta, o órgão tem promovido a articulação com os governos estaduais e com a Sesai para viabilizar a regularização a partir do apoio dessas instituições na disponibilização de aeronaves e de profissionais capacitados em cada etapa do processo. “Espera-se que até o final do ano 27 pistas já estejam em processo de homologação.O próximo passo será a verificação de cinco pistas no oeste e sul do Pará”, comenta Azevedo.

 

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Assessoria de Comunicação/Funai