Castanhais carregados e um sobrevoo que trouxe novas descobertas; motivos não faltam para os Paiter Suruí, Cinta Larga e Sakyrabiat acreditarem que essa vai ser a maior safra de castanha dos últimos anos.
A coleta começa em novembro e calcula-se que o escoamento deste ano chegue a 300 toneladas.
De acordo com Elisângela Suruí, que faz parte da Coopaiter, uma das cooperativas indígenas rondonienses, a ideia é transformar a castanha no produto final, sem intermediários na comercialização. “Queremos ofertar um produto que leve uma cultura, uma tradição de um povo; por isso estamos tentando viabilizar projetos para instalação de uma agroindústria”, justifica.
Ricardo Prado, coordenador regional da Funai em Cacoal, garante que a unidade já se prepara para a apoiar a coleta. “Estamos em fase de manutenção de veículos e equipamentos para estarem aptos ao escoamento da castanha. Já temos com a gente sacaria distribuída, ferramentas e agora estamos aguardando apenas o início da safra”.
Novas regiões também estão em vistas de serem exploradas. No último dia 10, um sobrevôo na TI Rio Mequens, do povo Sakyrabiat localizou duas grandes manchas de castanhais inexplorados.
Assessoria de Comunicação/Funai
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