O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, divulgou os resultados alcançados pela Operação Verde Brasil, durante coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira (29), em Brasília.
O emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA), no contexto da Operação, ocorreu por meio do Decreto nº 9.985/2019, alterado pelo Decreto nº 10.022/2019.
De 24 de agosto a 24 de outubro, integrantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, coordenados com órgãos de controle ambiental e de segurança pública, executaram ações para o combate às queimadas e para a repressão ao desmatamento da floresta e do garimpo ilegal.
Essas ações ocorreram em parceria com os ministérios do Meio Ambiente, da Justiça e Segurança Pública, das Relações Exteriores, da Cidadania e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Participaram, também, servidores pertencentes ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), ao IBAMA, ao ICMBIO, à FUNAI, à ABIN, à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal e à Força Nacional.
“Agradeço a participação de todos os órgãos envolvidos. Foi um esforço coletivo e com resultado, que nos deixa com o sentimento de cumprimento de missão” afirmou o Ministro Fernando Azevedo.
Em dois meses de Operação, 1835 focos de incêndio foram combatidos. O efetivo empregado chegou, aproximadamente, a 10 mil pessoas, entre militares e integrantes de agências municipais, estaduais e federais. Foram colocadas à disposição 467 viaturas, 37 aeronaves e 159 embarcações. No total, 178 embarcações foram apreendidas e 127 pessoas detidas. Ao todo, 352 termos de infração foram lavrados, o que resultou na aplicação de mais de R$ 140 milhões em multas.
Além disso, os militares destruíram 45 acampamentos ilegais e apreenderam mais de 26 mil litros de combustível, escavadeiras, motosserras e moto-bombas. Foram revistados 1.453 veículos e 1.961 embarcações.
Para o Chefe da Divisão de Repressão a crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico, Delegado da Polícia Federal (PF) Thiago Ferreira, a GLO ofereceu “suporte” não somente com a estrutura logística das Forças Singulares, mas também com o emprego das “Forças Armadas para atividade de policiamento”.
“Para o ano de 2020, a Polícia Federal, assim como os demais órgãos que trabalham na questão da fiscalização a crimes ambientais, já vem estabelecendo um calendário de ações”, informou o Delegado Ferreira.
Na ocasião, o Ministrou esclareceu as dúvidas dos jornalistas relacionadas à “Operação Amazônia Azul – Mar limpo é Vida”, ação conduzida pelos Ministérios da Defesa e do Meio Ambiente, para atividades de prevenção, monitoramento e limpeza das praias afetadas com as manchas de óleo.
A coordenação operacional da “Operação Amazônia Azul – Mar limpo é Vida” está a cargo da Marinha do Brasil, em conjunto com o Exército e com a Força Aérea. Conta, ainda, com o apoio de agências e órgãos federais, estaduais e municipais.
“Dividimos o Nordeste em três coordenações regionais: Belém, Recife e Salvador. Cada uma com uma responsabilidade na costa”, explicou Fernando Azevedo.
No sábado (26), o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) e toda a estrutura do Coordenador Operacional da “Operação Amazônia Azul – Mar limpo é Vida” foram transferidos para as instalações do Centro de Operações Conjuntas, localizado na sede do Ministério da Defesa, em Brasília. Entre as finalidades da mudança está a ampliação da capacidade de comando das ações.
O Coordenador Operacional da Operação Amazônia Azul e Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Leonardo Puntel, reiterou, durante a entrevista coletiva, que “mais de mil toneladas” de óleo já foram removidas da costa brasileira por meio da Operação.
Por Lane Barreto
Fotos: Raphael Max
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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