“Ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós”. (Al Gore, 1989, ex-vice-presidente americano)
A década de 80 foi marcada pelo agressivo discurso ambientalista internacional e início de uma pauta que seria lançada mais tarde pela cúpula progressista, a Agenda Globalista.
Diante destas mudanças, mal foi possível perceber o efeito que tamanho ativismo teria, sobretudo, no Brasil. Aos poucos, Organismos Internacionais, com o subterfúgio de apenas ajudar, se instalaram livremente nos mais diversos Estados da Região Norte, principalmente nas áreas de fronteira e no Estado de Roraima, local em que troncos de tribos rivais foram consideradas como uma única tribo, cujo nome foi eternizado por uma Fotógrafa Belga, os Ianomâmis.
Já em 1981, um dos organismos internacionais instalados na Amazônia, Christian Church World Council (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs), emitiu um relatório que declarou categoricamente que a Amazônia teria importância tão elevada que não poderia ficar na posse dos países ao qual está, aconselhando com ênfase, a necessidade da região ser, inicialmente, preservada da ação dos países e, posteriormente, tivesse sua “administração” transferida para governos europeus ou para a ONU.
Estava lançada a “ideia” e com ela a pressão internacional, após alguns eventos de morte de indígenas que mais tarde se imputaria ao contágio por doenças virais no contato com o homem branco, se tornou imperiosa a demarcação de terras daquela “tribo”, para aquele momento, chamada de povos indígenas.
Em 1991, o então Coronel Augusto Heleno, foi o responsável militar pelo acompanhamento político das demarcações iniciais da reserva indígena Ianomâmi em Roraima, já naquela época, alertava para o que de fato estava acontecendo naquela área, surpreso com a demarcação de enorme área contínua (9.419.108 hectares, 20% do Estado de Roraima) que ameaçava claramente a Soberania Nacional, conforme, inconteste, preceitua a Constituição brasileira. Com a demarcação da reserva indígena, foi proibida a entrada de brasileiros (brancos ou mestiços) a oeste do paralelo 62º.
Também importa frisar que, tal reserva, se somou a outra área, mas na amazônia venezuelana, ocupando a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, com 8,2 milhões de hectares para quase 500 mil índios registrados pelo IBGE. Juntas, as reservas têm a mesma área do Estado do Paraná, que tem população de 11,35 milhões de habitantes.
Nota do VidaDestra.org :
O “Cacique” da Amazônia
Primeiramente foi publicado em https://www.areuniao.com/single-post/2019/02/22/O-%E2%80%9CCacique%E2%80%9D-da-Amaz%C3%B4nia em comum acordo com nosso colunista GVBA e os admins do site A Reunião
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