No 13º dia das ações da Operação Verde Brasil, cerca de 6,2 mil homens e mulheres atuam no combate às chamas e na ocorrência de ilícitos ambientais nos estados da Região Norte e em parte do Maranhão e Mato Grosso, na área denominada Amazônia Legal.

As atividades são atualizadas diariamente pelos Comandos Conjuntos do Norte e da Amazônia e concentradas no Centro de Operações Conjuntas, o COC, ativado no Ministério da Defesa a partir da decretação da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA), pelo presidente da República, em 24 de agosto.

Entre as ações em curso, militares do Comando Conjunto Norte dão continuidade às ações de Patrulha e Inspeção Naval Interagências, para reconhecimento, em Eixo Fluvial, pelo Rio Moju. Durante a iniciativa, deflagrada na quarta-feira (04), foram apreendidas mais de 300 toras de madeira ilegal às margens do Rio Moju, nas proximidades do município de mesmo nome, também no Pará.

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Para a ação de patrulha e inspeção naval interagências são utilizadas uma Lancha Aviso de Patrulha e uma Lancha de Ação Rápida da Marinha, uma embarcação Guardian do Exército e uma Lancha da Polícia Militar do Estado do Pará. Ao todo são 26 militares realizando prevenção e repressão ao transporte ilegal de madeiras e serrarias clandestinas nas margens do rio Moju.

Também na quarta-feira, ao sul da Ilha de Marajó, foi detida uma embarcação com aproximadamente 900 metros cúbicos de madeira sem documentação. O Navio Patrulha Bocaina, meio subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval, está escoltando a embarcação para a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), localizada na Baia do Guajará em Belém, onde serão realizadas as averiguações pela Marinha quanto à documentação da embarcação e dos tripulantes, e pelos órgãos ambientais, quanto à legalidade de sua carga. A chegada a Belém está prevista para a manhã desta sexta-feira (06).

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Os militares do Comando Conjunto Norte também prestaram apoio logístico ao ICMBio e à Força Nacional para desativar garimpos ilegais de cassiterita e impedir a exploração de minério na unidade de preservação ambiental Flora de Altamira, também no Estado do Pará. Durante a ação, o maquinário apreendido foi inutilizado.

Em outra frente, cerca de 100 militares do 2° Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Belém (PA), foram deslocados para atuar no combate a incêndios e demais crimes ambientais na região da Serra do Cachimbo, localizada no sul do estado. A aeronave pousou no Campo de Provas Brigadeiro Veloso, da Força Aérea Brasileira, na cidade que será atendida por tropas do Exército. Metade da tropa partiu da Ala 9, a Base Aérea de Belém, em uma aeronave C-130, da Força Aérea, nesta quinta-feira à tarde. O restante do grupo prossegue viagem na sexta-feira (06).

As atividades coordenadas pelo Comando Conjunto do Norte, que compreende os estados do Pará, Amapá, parte do Maranhão e Tocantins, empregam, no momento, 4.669 pessoas e, entre outros meios, cinco embarcações.

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O Comando Conjunto da Amazônia combateu focos de incêndios nas Florestas Nacionais Bom Futuro e Jacundá, nos municípios de Guarajá-Mirim e Humaitá, em Rondônia. Também atuou no município de Humaitá e nas Floresta Nacional Campos Amazônicos, que abrange áreas de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

Os militares lotados na região do Comando Conjunto da Amazônia também prestam apoio a agentes de segurança pública em revistas de veículos. Durante as atividades, detiveram oito pessoas, destruíram cinco acampamentos, espingardas, munições, motosserras, bem como lavraram termos de infração no valor de pouco mais de R$ 4,4 milhões. As ações envolvem efetivo de 1.534 homens e mulheres das Forças Armadas e das instituições parceiras, como Corpo de bombeiros e Ibama. São empregadas 105 viaturas e 11 aeronaves.

Por Margareth Lourenço, com informações do Comando Conjunto Norte e do Comando Conjunto da Amazônia

Fotos: divulgação

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)

Ministério da Defesa

(61) 3312-4071