Para cumprir com a determinação judicial de reintegração de posse, a operação envolveu mais de 200 agentes da Polícia Federal, Exército, Polícia Militar e do ICMBio, incluindo 50 da tropa de Choque da PM de Rondônia.
Agentes retiraram do local 37 famílias que resistiam à reintegração de posse. Destruíram 228 habitações precárias. (Foto: PM/RO).
Uma megaoperação acabou com a invasão na Floresta Nacional Bom Futuro em Rondônia, que vem desde 2018. Para cumprir com a determinação judicial de reintegração de posse, a operação, que começou na segunda, dia 9, e terminou ontem (11), envolveu mais de 200 agentes da Polícia Federal, Exército, Polícia Militar e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), incluindo 50 da tropa de Choque da Polícia Militar de Rondônia. O ICMBio prepara uma base de operações dentro da área invadida para evitar o retorno dos posseiros.
As notificações de despejo foram entregues na semana passada, motivo de muitos terem saído da área, que foi completamente desmatada. A Flona de Bom Futuro, criada em 1988, tem sofrido constantes invasões, roubo de madeira e desmatamento.
Os agentes retiraram do local 37 famílias que resistiam à reintegração de posse. Além disso, destruíram 228 habitações precárias e a Polícia Federal prendeu quatro pessoas que são acusadas de terem organizado a invasão (cadastrar família, recolher mensalidade e demarcar lotes). Presente na operação, o presidente do ICMBio, Homero de Giorge Cerqueira, disse que o ICMBio não compactua com as invasões e que as fiscalizações estão cada vez mais intensas nas unidades de conservação.
Segundo ele, está sendo montada uma base de operações dentro da área para evitar novas invasões, com fiscalização constante. “Hoje contamos ainda com 20 policiais na área afastando qualquer possiblidade de volta dos invasores na Flona”, ressaltou o presidente.
Comunicação ICMBio
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