Depois da morte do cacique Emyra Wajãpi, no Amapá, os procuradores da República que conduzem as investigações, Rodolfo Lopes e Joaquim Cabral, se reuniram na sede do Ministério Público Federal com o vereador Jawaruwa Wajãpi e o indígena Japu Wajãpi.
Na reunião, os indígenas contaram como foi a morte do cacique e também falaram sobre a transferência do corpo de Emyra e a exumação, que será nesta sexta-feira (2).
O procurador-geral, Rodolfo Lopes, disse que o traslado do corpo de Emyra Wajãpi será feito por deslocamento aéreo e por terra, para Macapá.
O vereador Jawaruwa Wajãpi conta como foi o relato de alguns guerreiros wajãpis no dia da morte do cacique.
Em nota, o Conselho das Aldeias Wajãpi disse que, após um jovem da aldeia CTA ter sido abordado por um homem com uma arma, possivelmente, calibre 12, no rio Igarapé à margem da BR 2010, moradores das aldeias das estradas montaram grupos para procurar os invasores.
A força-tarefa que investiga o caso afirmou que não encontrou vestígios na primeira investigação, conforme denúncia de lideranças indígenas. E o MPF também disse que não foi possível confirmar os motivos da morte de Emyra Wajãpi, nesse primeiro momento.
Evelyn Cabral – EBC – RADIOAGÊNCIA NACIONAL
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