Entre as principais reivindicações estão o combate ao desmatamento e à mineração ilegal.
Lideranças indígenas de mais de 80 povos estão reunidas na capital do país. Desde sexta-feira (9), Brasília sedia a primeira Marcha das Mulheres Indígenas, que tem como lema “Território: nosso corpo, nosso espírito”. São esperadas cerca de 1.500 mulheres indígenas na marcha.
As delegações da região amazônica chegaram no fim de semana. A guerreira do povo Tembé, Brasilice Tembé, de 78 anos, viajou 24 horas com uma comitiva do Maranhão. Ela pede mais ações do governo para o combate ao desmatamento e à mineração ilegal.
Outra demanda das mulheres indígenas é a regularização das terras e o combate à violência. Elas falaram sobre o assunto na tarde desta segunda-feira (12) em audiência com as ministras do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia e Rosa Weber.
Mais cedo, as lideranças chegaram a ocupar a Secretaria Especial de Saúde Indígena, no Ministério da Saúde. Elas se posicionaram contra a municipalização e a privatização do atendimento à saúde.
Maura Arapiun, uma das coordenadoras da Marcha das Mulheres, defende que os povos indígenas sejam ouvidos antes de qualquer alteração no modelo de assistência.
A Marcha das Mulheres Indígenas segue até quarta-feira (14) com debates, atos, shows e caminhadas pelas ruas de Brasília.
FONTE: EBC – Repórter Nacional – Amazônia – Rádio Nacional da Amazônia
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