Professor da FAU e do IEA, José Pedro de Oliveira Costa diz que ataques ao setor são ‘uma falsa polêmica’ e que grande parte dos produtores e empresários defendem a natureza e sabem da importância disso para os negócios do País lá fora.

Os amigos o chamam simplesmente de Zé Pedro. Na academia, sua fama é a de “um ambientalista de resultados”, daqueles que, quando pegam uma causa pra valer, “o melhor é sair da frente”. Como fez o ministro Raul Jungmann, que se divertia,  no governo Temer, dizendo ter aprovado a criação de uma área de proteção, certa vez, só para se livrar dele. “O Zé não é só obstinado, ele atormenta. Os amigos, prefeitos, deputados, governador, presidente…”, brinca seu velho amigo Eduardo Muylaert.

Arquiteto e professor da FAU há 41 anos e atuando agora no Instituto de Estudos Avançados da USP, José Pedro de Oliveira Costa, paulista de Taubaté, é um dedicado colecionador de batalhas ambientais. Sua mais recente “conquista” foi o título de patrimônio mundial dado a Paraty. Sua tese de doutorado na USP sobre Aiuruoca, na Mantiqueira, virou livro e resultou na criação do Parque Estadual do Papagaio. Em sua antiga casa no Bom Retiro nasceu a SOS Mata Atlântica. Sua tese na Universidade da Califórnia foi “A História da Destruição das Florestas Brasileiras”. Em Paris foi assessor especial de patrimônio da Unesco. Mas olhando, à sua volta, ações do governo que segundo ele “não cabem num sentido lógico”, resume seu estado de espírito: “Estamos assustados. Pois a imagem do Brasil para o exterior se faz muito em função da nossa potencialidade, da biodiversidade”.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo 

VER MAIS EM: Jornal da Ciência 

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/a-biodiversidade-e-decisiva-na-imagem-do-brasil/