Em relação às notícias divulgadas na imprensa sobre avanço do desmatamento no início deste ano com base em dados do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Ibama esclarece:
O Inpe enfatiza em seu site que o Deter foi desenvolvido com o objetivo de oferecer suporte à fiscalização. A informação gerada pelo sistema sobre áreas possivelmente desmatadas não deve ser confundida com taxa mensal de desmatamento. Os dados oficiais de desmatamento por corte raso na Amazônia são gerados anualmente pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do próprio Inpe.
Os alertas do Deter são produzidos a partir de imagens de satélite com baixa resolução que podem ser prejudicadas pela presença de nuvens e apontar processos de desflorestamento ocorridos em períodos anteriores.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) trabalha em uma nova metodologia de alertas de desmatamento e busca desde o início da atual gestão uma ferramenta tecnológica que permita a detecção diária de desmatamentos de até 1 hectare. O sistema atual detecta desmatamentos superiores a 6,25 hectares e emite alertas com lapso temporal que não favorece ações de caráter preventivo.
Uma ferramenta de monitoramento mais avançada permitiria ao Ibama e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuar mais efetivamente nas Unidades de Conservação, principalmente nas que apresentam maior quantidade de alertas.
Estão planejadas operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo em Terras Indígenas e Unidades de Conservação no sudoeste do Pará, região que abriga a Floresta Nacional do Jamanxim.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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