Belém (PA) sediou a primeira reunião da Embrapa, Fundação Eliseu Alves (FEA) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acompanhar a carteira de projetos do Fundo Amazônia na Empresa.
Cerca de 40 pessoas participaram dos dois dias de reunião (28 e 29), onde foram discutidos o andamento do Projeto Integrado da Amazônia (PIAmaz), as dificuldades e os riscos encontrados na execução das ações.
“O Fundo Amazônia é uma referência em relação à transparência na gestão técnica e financeira dos seus projetos. Temos que manter esse compromisso com os doadores e com a sociedade”, afirmou André Ferro, gerente de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia (BNDES).
A Embrapa participa do Fundo Amazônia por meio do Projeto Integrado da Amazônia, cujo período de execução iniciou em 2018 com programação até 2020. A iniciativa reúne 19 projetos em todos os estados da Amazônia Legal ordenados a partir de quatro grandes linhas temáticas: Monitoramento do desmatamento e da degradação florestal e serviços ecossistêmicos; Restauração, manejo florestal e extrativismo; Tecnologias sustentáveis para a Amazônia; e Aquicultura e Pesca. Veja a lista dos projetos no quadro ao final da matéria.
São mais de 200 profissionais de 12 Unidades da Empresa no país com a missão de desenvolver e executar ações de pesquisa, transferência de tecnologia, e comunicação para recuperar, conservar e promover o uso sustentável dos recursos naturais do bioma amazônico.
“Estamos animados em ver que é um projeto robusto e vai gerar muitos desdobramentos para o Fundo Amazônia pela competência técnica da Embrapa em avançar o conhecimento para o combate ao desmatamento na Amazônia”, destaca André Ferro.
O evento de acompanhamento do Projeto Integrado da Amazônia reuniu líderes de projetos de diferentes Unidades da Empresa (Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental, Cocais, Pesca e Aquicultura, Agrossilvipastoril, Territorial, e Informática Agropecuária), representantes da Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa (Brasília-DF), da Fundação Eliseu Alves e da Gerência de Gestão do Fundo Amazônia no BNDES.
Para Miriam Eira, da Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, reunir pela primeira vez os três principais parceiros do trabalho foi de extrema importância para o andamento das atividades dos projetos. “Discutir o andamento das atividades dessa grande rede que é o projeto integrado foi enriquecedor. A troca de experiências mostrou que há maneiras fáceis de solucionar problemas difíceis, mas que se trabalharem duas ou três Unidades juntas isso se supera”, comentou a gerente.
Os recursos de R$ 33 milhões previstos para o PIAmaz são gerenciados pela Fundação Eliseu Alves. Para Cláudio Amâncio, gerente de projetos da FEA, a estrutura organizada para administrar um trabalho dessa envergadura é o que a Fundação vai deixar para as próximas gerações.
Intercâmbio técnico e gerencial
“A reunião presencial ajudou a municiar o comitê gestor do projeto integrado com informações para ações mais assertivas, melhorou o diálogo entre os líderes e a comunicação entre os projetos”, afirmou o pesquisador Adriano Prysthon, líder do Projeto Propesca, da Embrapa Pesca e Aquicultura.
Para a pesquisadora Teresinha Alburquerque, da Embrapa Roraima e líder do Projeto Tecfrut, as dúvidas sobre a comunicação, ajustes no orçamento e cronograma das ações do projeto foram dirimidas com a reunião entre as lideranças e a Fundação.
A líder do Projeto Integrado da Amazônia, Michelliny Bentes, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, pontuou os resultados positivos da reunião: a motivação da equipe, a resolução de pendências administrativas, a troca de experiências na gestão dos projetos e o anúncio da prorrogação do prazo de execução do PIAmaz.
“Vimos nesses dois dias o andamento de todas as atividades dos projetos que compõem a carteira da Embrapa no Fundo Amazônia, as dificuldades na execução financeira e o que o financiador espera de nós. O encontro foi esclarecedor para toda a equipe”, afirmou a líder.
O Fundo Amazônia tem como objetivo promover ações para a prevenção e controle do desmatamento na Amazônia Legal. Para conhecer mais, clique aqui.
Ana Laura Lima (MTb 1268/PA)
Embrapa Amazônia Oriental
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